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Diana A.

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Reportagem

O domingo em que Agoria pôs Portugal a reinar no Brunch

13 Setembro, 2018 - 12:00

No último domingo, dia 9, o Brunch Electronik Lisboa esteve ao cuidado do francês Agoria, que garantiu a todos os presentes música de qualidade – e em português.

O Brunch Electronik caminha a passos largos para as duas últimas edições. Nestes domingos, várias temáticas eletrónicas têm sido abordadas e as surpresas têm sido, regra geral, positivas.

No passado domingo, com um cartaz maioritariamente nacional, foi uma dessas surpresas. Como sempre, teve início às 14h, e a adesão ao evento foi progressiva. Começou por estar a meio gás, mas, com o passar das horas, a lotação do evento quase esgostou.

Os finais de tarde no Brunch Electronik têm um sabor especial e a última hora do dia 9, já de noite, comprovou isso mesmo: o b2b entre o “nosso” DJ Vibe e Agoria, francês responsável pela curadoria deste evento. Mas antes disso houve mais.

A tarde começou com a dj portuguesa Analodjica, que também atua com o duo Heartbreakerz, a fazer a sua estreia oficial na Tapada da Ajuda. Entre as 14h e as 16h, a dj, também do plantel da Fuse Records, fez o que sabe melhor: animar o público presente com a noção do seu horário.

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Quem se seguiu no controlo da cabine foi o portuense Serginho, num set de uma hora e meia. Serginho é uma presença assídua no panorama da música eletrónica nacional, tendo sido esta a sua primeira participação no Brunch Electronik. Para além de pertencer ao coletivo Frenzy, Serginho é um dos anfitriões das noites Nightshift do clube Plano B e vai estar presente no The BPM Festival. Em Lisboa, fez-nos dançar sem parar, comprovando que a experiência traz muito, muito conhecimento.

Às 17h30 entrou DJ Vibe para nos dar o que seria uma preparação do que estava por vir. Vibe ainda não se tinha estreado na Tapada, tendo apenas estado presente no Bruncher Things do passado Halloween e no Piknic Électronik em 2015. Sendo um nome tão histórico na música eletrónica nacional, houve quem se deslocasse ao espaço apenas para o ver. E não se desiludiu.

Agoria chegou com o pôr do sol. A sua entrada, que era aguardada por muitos, foi um prólogo das duas horas que se seguiram – uma sozinho, a outra acompanhado. Em primeiro lugar, o recinto estava prestes a atingir a sua lotação máxima. A multidão nem se fala. Êxtase talvez seja o adjetivo correto. A música muito ritmada, as passagens bem escolhidas e as melodias… tudo contribuía. Um set altamente divertido e com muito bom gosto. A hora final com DJ Vibe teve também um toque muito especial. Foi um set mais melódico com grande intensidade. Música eletrónica bonita, daquela de ficarmos agarrados às ondas sonoras sem querer sair.

No que toca à envolvência do evento, manteve-se um ambiente de grande multiculturalidade transversal a todos. Com a lotação máxima quase atingida, eram de notar algumas filas no acesso aos bares, mas nada alarmante. Especialmente porque a música estava excepcional.


Fotografia por Andreia Gomes

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