Com selo do Coletivo FARRA, o EP de estreia dos Satha Lovek já está cá fora e aborda temas como o “pós-colonialismo”.
Saiu na segunda-feira “PT Malacca”, o primeiro lançamento do duo formado por João Coutinho e Rúben Silva. É um EP com apontamentos ambient, drone, free jazz ou até industriais, descrito pela label como sendo de eletrónica experimental e de pós-colonialismo.
Esse lado de “pós-colonialismo traumático, navegado entre Portugal e o bairro português de Malacca em menos de 22 minutos”, surge como um “regresso a uma sinceridade multicultural por meio da sátira ao nacionalismo desmedido”. “Produto de tangentes pandémicas” e de “samples remanescentes de partilhas pletóricas feitas à distância de um teclado”, este trabalho “é também uma homenagem distorcida mas sem retorção das Kantigas Di Padri Sa Chang”, que integram a compilação “A Viagem dos Sons”, de 1998.
No catálogo do Coletivo Farra, podes também encontrar trabalhos como “recordações do quarto amarelo”, de twistedfreak, “s/t”, dos Ilusão Gótica, ou “Bazar Esotérico”, dos Conferência Inferno.
Nunca “as armas e os barões assinalados soaram tão honestamente” como em “PT Malacca”, EP com artwork de João Coutinho que está à vossa espera no Bandcamp:
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