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Semibreve: a paragem obrigatória deste fim de semana

21 Outubro, 2020 - 18:20

Entre sábado e domingo, o festival bracarense Semibreve decorre pela primeira vez em formato digital.

De 24 a 25 de outubro, o Semibreve 2020 decorre no Mosteiro de São Martinho de Tibães, em Braga, e via streaming, no site oficial, com instalações, performances, conversas ou música, que estará em grande parte centrada em “obras sonoras especialmente encomendadas para a ocasião”.

Para esta edição, o festival organizado pela AUAUFEIOMAU, com direção artística de Luís Fernandes, teve de se reinventar. 10 anos depois do primeiro evento, a organização adiou o programa inicialmente pensado para este ano e propõe um “programa alternativo” e gratuito, “pensado para ser usufruído à distância” – “sem descurar”, no entanto, “a participação da comunidade na qual se insere”, lê-se em comunicado.

No sábado 24, dia em que os vencedores do prémio Edigma Semibreve deste ano apresentam a instalação “Unknown Territories – Searching for Islands”, as “obras inéditas” chegam pelas mãos da fundadora dos The Raincoats, Ana da Silva, e também de Kara-Lis Coverdale, Tyondai Braxton, Jim O’Rourke e Jessica Ekomane. Também nesse dia, há performances de Laurel Halo e Gustavo Costa, ambas fruto de um programa de residências artísticas, e conversas sobre “presencial e virtual” e sobre “lógica performativa pós-pandémica”.

Às 10h30 de domingo, passam pelo Semibreve as instalações vencedoras do Edigma Semibreve Scholar, “prémio que incentiva a criação artística na comunidade de estudantes do ensino superior”. Sucede-se uma performance exclusiva de Oliver Coates, que posteriormente dará lugar às obras inéditas de Keith Fullerton Whitman e de Beatriz Ferreyra. Às 15h e às 17h, respetivamente, fala-se sobre “som e ecologia” e “lógica editorial pós-pandémica”, com Klara Lewis a ficar responsável por apresentar outro dos resultados das residências artísticas às 16h30.

Mais ainda, “em parceria com o Circuito, programa de Serviço Educativo da Braga Media Arts”, nas manhãs de 24 e 25 de outubro há um “workshop de música concreta destinado a famílias”.

Apesar dos lugares limitados, há acesso físico ao Mosteiro de Tibães, mas todas as regras de higiene e distância social impostas pela DGS devem ser levadas em conta. Os bilhetes têm um custo de 6 euros, que revertem a favor do Mosteiro de Tibães, e podem ser adquiridos no site oficial.

Sábado, 24 de outubro
10h30 Ana da Silva (peça sonora)
11h30 Laurel Halo (performance)
12h30 Merani Schilcher e Vinzenz Aubry – “Unknown Territories – Searching for Islands” (instalação vencedora do prémio Edigma Semibreve)
14h30 Kara-Lis Coverdale (peça sonora)
15h Conversa: “Presencial vs Virtual”, com David Toop, Jessica Ekomane e moderação de Alberto Gomes
16h30 Tyondai Braxton (peça sonora)
17h Conversa: “Lógica performativa pós-pandémica”, com Pedro Santos, Alain Mongeau, Nik Void e moderação de Gonçalo Frota
18h30 Jim O’Rourke (peça sonora)
20h30 Jessica Ekomane (peça sonora)
22h30 Gustavo Costa (performance)

Domingo, 25 de outubro
10h30 Francisco Leal e Luís Ventura – “Randomofone”
Diogo Borges, João Maia e Silva, Miguel Moreno e Olívia Silva – “Dancing about Architecture”
Francisco Oliveira e Mariana Vilanova – “Hiato” (instalações vencedoras do prémio Edigma Semibreve Scholar)
11h30 Oliver Coates (performance)
12h30 Keith Fullerton Whitman (peça sonora)
14h30 Beatriz Ferreyra (peça sonora)
15h Conversa: “Som e Ecologia”, com Chris Watson, Nuno da Luz, Margarida Mendes e moderação de Raquel Castro
16h30 Klara Lewis (performance)
17h Conversa: “Lógica editorial pós-pandémica”, com José Moura, Mike Harding, Nkisi e moderação de Rui Miguel Abreu

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