A estreia de Serpente pela Alien Jams faz-se com “Irmãs”.

Ao catálogo da Alien Jams, que conta com trabalhos como um disco de Beatrice Dillon e Karen Gwyer, junta-se agora o português Serpente. Composto por dois temas de aproximadamente 17 minutos cada, “Irmãs” é o terceiro álbum de Bruno Silva com este pseudónimo.

Com artwork de Richard Forbes-Hamilton e masterização de Carlos Nascimento, “Irmãs” é baseado nas sonoridades do live act que Serpente apresentava pelos finais de 2019, como explica o próprio no Facebook. Segundo notas da editora, ambas as faixas estão “intrinsecamente ligadas, espelhando-se e invertendo-se uma à outra”, e “transformam as forças percussivas mais estritas em mantas expressivos e expansivos”.

Membro das duplas Osso e Sabre ao lado de Carlos Nascimento, Bruno Silva é um nome que também assina música com um outro projeto a solo, Ondness. Com este, já passou por labels como Holuzam e Souk Records – com “Not Really Now Not Any More” e “Meio Que Sumiu”, respetivamente – ou até por compilações da Black Hole Time Warp, Euphonic Rhythms e Weathervane Records.

Já como Serpente, Silva tem também uma série de outros lançamentos no currículo. Dois dos trabalhos que chamaram mais a atenção foram os álbuns editados pela britânica Ecstatic, “Parada” (2019) e “Fé/Vazio” (2020), sendo que o segundo foi considerado por nós como um dos mais interessantes do ano passado.

Podes encontrar a cassete e a versão digital de “Irmãs” nas mais variadas lojas, bem como no Bandcamp da Alien Jams:

Direitos de imagem reservados