A compilação solidária e anti-racista do Rimas e Batidas e do Raptilário ganha forma no clube lisboeta.
Foi há pouco mais de dois anos que a publicação online Rimas e Batidas e o programa de rádio Raptilário lançaram “Labanta Braço”. Suscitada em parte pelas mortes de George Floyd e Bruno Candé, a iniciativa juntou “mais de 35 artistas negros de vários géneros e gerações para, através da música, soltarem um grito de revolta contra o racismo.”
No total, foram angariados mais de mil euros para a SOS Racismo, mas as equipas responsáveis não quiseram ficar por aqui. Esta quinta-feira, dia 17, há Labanta Braço no Lux Frágil, tudo para transportar “os ideais comunitários do projeto e colocar quatro nomes em estreia absoluta nesse mesmo espaço”, pode ler-se em comunicado.
Pelas 23h e ao vivo, BR!SA dá início à celebração antes de Cláudio Martins, aliás Wake Up Sleep, apresentar o mais recente “Im Sorry”, editado pela Slow Habits. Nos DJ sets, a festa fica a cargo de Umafricana (na fotografia), que “traz o afrobeat, o amapiano, o coupé decalé e o zouk”, e de rkeat, sensação da produção nacional que lançou recentemente um EP pela KEY Vinyl, de Freddy K.
Também esta semana, no Lux Frágil, há Temudo e Freddy K na Disco, na sexta-feira, noite que conta com a Discos Extendes, representada por Diogo, NOIA e Guerrinha, no Bar. Já no sábado, Vale Tudo (Rui Vargas e Tiago) tomam conta da Disco, Yen Sung, DJ Holographic e NVNO do Bar.
Como habitual no clube lisboeta, as entradas garantem-se à porta.
Fotografia por Timna Hagen
Deixa um comentário