A festa de abertura não se fica por aí e conta com outros nomes, como Nídia, Ryoko Sekiguchi ao lado de Samon Takahashi ou música de Éliane Radigue.
Cerca de quatro anos após fechar para obras, o novo Centro de Arte Moderna Gulbenkian abre portas a 20 de setembro. Com entrada gratuita, a festa de inauguração está marcada para os dias 21 e 22.
O edifício foi alvo de “uma profunda remodelação da autoria do arquiteto japonês Kengo Kuma”, pode ler-se no site oficial. “Rodeado por um magnífico jardim aberto à cidade, concebido pelo arquiteto paisagista Vladimir Djurovic, o Centro alberga uma significativa coleção de arte moderna e contemporânea portuguesa, bem como obras de artistas internacionais.”
Organizada em colaboração com a Filho Único, a festa de abertura começa com três nomes bem especiais, cada um no seu campo musical: o jazz ambient e eletrónico de Nala Sinephro, com o recente e imperdível “Endlessness” na bagagem, a “nossa” Nídia, que lançou há dias um disco colaborativo com Valentina Magaletti, e Tim Reaper, um dos mais importantes porta-estandartes da música jungle na atualidade.
Ainda no sábado, “Benjamin Weil e Kengo Kuma estarão à conversa para desvendar a noção de Engawa que identifica o novo CAM, e uma performance recentemente encomendada a Jota Mombaça, no contexto da exposição de Leonor Antunes.” Wasted Rita também vai estar por lá com “tatuagens artísticas temporárias”.
No domingo, a programação é dedicada à “Temporada Japonesa, com uma conversa em torno da obra de Fernando Lemos, que conta com a participação do conceituado antropólogo Ryuta Imafuku.” Além disso, há uma performance conjunta entre a poeta Ryoko Sekiguchi e o compositor e DJ Samon Takahashi, bem como a apresentação de peças da série “OCCAM OCEAN”, da pioneira e incontornável Éliane Radigue, no contexto da exposição de Leonor Antunes.
A entrada, recorde-se, é gratuita.
Fotografia por Kris Tofjan
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