AUTOR

Daniel Duque

CATEGORIA
Reportagem

HYPER despede-se da temporada com Keith Carnal

5 Junho, 2018 - 10:30

O regresso de Keith Carnal a Portugal aconteceu no primeiro sábado de junho. A HYPER foi a responsável pela estreia do holandês na cidade do Porto, no Indústria Club, numa festa que contou também com Dystopic L. e Nørbak.

Desde a sua estreia, a organização da HYPER já presenteou os portuenses com Jeroen Search, Antigone, Amelie Lens e Regal. Estes nomes, claro, ao lado do que de melhor se faz em Portugal, sempre a fazerem jus aos artistas que acompanham.

No último evento da temporada – a data de regresso ainda não está definida – isso não foi excepção. Dystopic L. foi o primeiro a subir à cabine, num live set munido de Ableton. Mesmo que o nome não nos remetesse para ambientes distópicos, ficaríamos absorvidos pela atmosfera que abriu caminho para Keith Carnal.

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Foi com a profundidade de Shepherd’s Brine de Rrose que o holandês arrancou o seu set de três horas, que ficaria assinalado pela vasta seleção de músicas que escolhia por entre quatro CDJs. A melodia e os detalhes da viagem marcavam os ouvintes e, quando se começou a ouvir a percussão do remix de Len Faki de Wide Open de DJ Hyperactive, a resposta era só uma: o caos estava instalado.

O quatro por quatro frisava o desejo do público pelas batidas, e Carnal respondeu com uma última hora ainda mais intensa, por entre músicas do próprio e não só. No fim, a intensidade permanecia, mas com a voz de Donna Summer em I Feel Love a proclamar o encerrar da intensa tenacidade do holandês.

Quando chegou a vez de Nørbak, por volta das 6h, o jovem alinhou-se à veemência de Keith Carnal, mas à sua maneira. Tinha diante dele um público sedento por música, e não parou de surpreender as pernas e os braços que dançavam. Ainda houve tempo para ouvir faixas que ainda não estrearam, como o caso do amarantino com o remix de Farceb da sua Marah I, ou Carnal com uma de Kwartz.

Se aliarmos tudo isto à decoração, desde aliens às projeções visuais, ao omnipresente sistema de som do Indústria, não temos hipótese se não aguardar ansiosamente pelo regresso da HYPER.


Fotografia por André Teixeira

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