São mais de 35 mil discos de vinil que dão vida ao acervo da Fonoteca. A inauguração é feita com Renato Cruz Santos e Xico Ferrão.

É já neste sábado que a Fonoteca Municipal do Porto (FMP), situada no complexo da Arda, em Campanhã, abre portas ao público. Com mais de 35 mil discos de vinil a compor o reportório, a casa quer reunir um arquivo sonoro da cidade e promover a apreciação musical. A dar som à sessão de abertura vão estar Renato Cruz Santos e Xico Ferrão, entre as 14h e as 19h, eles que vão apresentar uma seleção de discos feita a partir dos materiais da FMP.

Aberto a todo o tipo de público, o acervo da Fonoteca é variado. É composto, na sua maioria, por produções discográficas portuguesas, mas tem também discos importados de artistas internacionais. Conta ainda com obras e motivos sonoros não musicais, que vão desde a poesia a discursos políticos.

Formado a partir de doações da Rádio Renascença e da Rádio Difusão Portuguesa, além de outras instituições e particulares, a FMP vai continuar aberta a doações de todos os interessados. A missão é a de “arquivo e documentação”, lê-se no site da Ágora Porto. Assumindo um “compromisso divulgativo e pedagógico”, a casa quer também produzir podcasts, artigos e mostras visuais sobre os materiais da coleção, explorando artistas, temas, géneros e muito mais.

Para o futuro, “assim que as regras impostas pela DGS o permitam”, a FMP quer construir uma agenda de diversas atividades. Além de concertos de artistas convidados segundo o arquivo existente, vai também haver programas de escuta ativa semanal, visitas escolares e residências artísticas.

Por agora, no decorrer do funcionamento da casa, as visitas e consultas do arquivo terão a duração máxima de uma hora e precisam de marcação prévia. A partir de sexta-feira, podes também consultar o espólio da FMP através do website.

No dia da inauguração, as visitas ao espaço estão limitadas a 10 pessoas em simultâneo.

Direitos de imagem reservados (fotografia retirada do site da Ágora)