O segundo registo do bracarense VHS chega com selo do coletivo HAYES.
Em estreia pela HAYES, VHS assina cinco faixas originais num EP que, como o nome indica, é repleto de “Textura”.
Trata-se de techno acelerado, que tem tanto de físico como de mental, construído “sobre uma planta de Detroit”. Sem deixar de imprimir a sua própria visão, o produtor “inclina-se para a abordagem clássica minimalista e sci-fi” típica da “segunda vaga” do género na cidade norte-americana, explica a label.
VHS é Vítor Silva, um multi-instrumentista com ligações à Dark Sessions, coletivo que já representou em locais como Gare ou Hard Club. Com este projeto, o bracarense desdobra-se em maquinaria para compor ou atuar ao vivo, como comprova o EP de estreia “BLUE/GREY” ou a sua passagem pela Alínea A no início deste ano.
Com formação académica ligada à área do som, Silva tem interesse por música “desde tenra idade”. “Acompanhei a transição do vinil para cassete, da cassete para o CD e presenciei o início da internet”, conta-nos, acrescentando que é a rapidez do mundo que o inquieta e lhe dá “vontade de se expressar através de loops que se assemelham às voltas e rotinas do dia-a-dia”.
Com artwork e masterização de João Frederico e Temudo, respetivamente, à data “Textura” pode ser encontrado no Bandcamp da editora e coletivo lisboeta:
Fotografia por Ivo Lima (retirada do Faceboook do artista)
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