Com selo Mãe Solteira Records.
É o terceiro curta-duração de Ndr0n e “descreve um processo de transformação”, sabe-se segundo comunicado. “SyntHuman” reforça a narrativa da aceitação da máquina como uma “extensão da biologia”, invocando a “destruição do dogma”. Com sonoridades dubstep, techno e glitch num registo assumidamente experimental, é o terceiro lançamento no catálogo da Mãe Solteira Records.
Este processo de transformação tem também uma dimensão digital, “permitindo que decisões geradas pelas máquinas orientem o processo de composição gerado por humanos”, lê-se ainda. Não é a primeira vez que Ndr0n se debruça sobre a íntima relação entre o orgânico e o mecânico, havendo também explorado a “humanização da máquina” em “Black” e “White”, lançados no ano passado pela TruthTable.
A Mãe Solteira Records é uma editora independente nascida em março, no Dia Internacional da Mulher, com a “vontade expressa de constituir um espaço dedicado à produção, agenciamento e promoção de artistas mulheres, trans, negras, queer e aliadas”. Com outros dois lançamentos no catálogo, o projeto tem como missão “quebrar o estigma” e o “combate à desinformação” relativa à identidade de género.
“SyntHuman” já está disponível no Bandcamp.
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