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Este fim-de-semana, ouve-se uma Nova Batida em Lisboa

13 Setembro, 2018 - 9:56

O festival Nova Batida estreia-se esta sexta-feira 14 em Lisboa e, durante todo o fim-de-semana, promete pôr a capital a mexer.

Arriscamos dizer que, à exceção do início da década de 90, o panorama da música eletrónica em Portugal nunca esteve tão vivo. Esta tendência comprova-se facilmente pelo número de novos festivais que, nos últimos anos, surgiram no nosso país e, particularmente, em Lisboa – Lisb-On, Lisboa Electronica, Lisboa Dance Festival, Out///Fest e, agora, o Nova Batida.

É pelas mãos da Soundcrash, uma promotora de música independente de Londres, que o festival chega a Portugal. Rob Waller, diretor da Soundcrash, explicou à A Cabine que, para além dos muitos Londrinos fãs de música e frequentadores de festivais que visitam Lisboa, ele próprio tem uma ligação muito pessoal com a cidade.

Rob sublinha que o Nova Batida “não é, definitivamente, uma rave”, mas um festival pensado para os amantes de música “com substância”. Não assumindo um estilo em particular, o foco é na eletrónica e na world music, servidos ao público por bandas ao vivo em dois espaços muito em voga na capital – o Lx Factory e o Village Underground. O cartaz junta artistas nacionais e internacionais, e géneros que passam pelo hip-hop, techno ou R&B. Entre os nomes mais sonantes, estão Mount Kimbie, Max Cooper, George FitzGerald, LTJ Bukem, DJ Marky, DJ Marfox, Gilles Peterson ou Maribou State. A organização destaca precisamente os dois últimos: Giles Peterson como aquele que “faz a ligação” entre os diversos artistas do festival, e a dupla Maribou State, que irá apresentar o seu novo LP, Kingdoms in Colour.

Para além das atuações principais no Lx Factory e Village Underground, o Nova Batida incluirá também street art, uma festa na praia, aulas de surf e de yoga, e ainda boat parties, cujas temáticas são Reggae & SS Culture, Soul & Disco, Hip Hop & Beats, e Tropical Sounds. Um festival verdadeiramente multidimensional, e uma oportunidade para os portugueses e, também, para os estrangeiros experienciarem na primeira pessoa aquilo que se faz, ouve e sente, neste momento, na capital.


Os bilhetes ainda estão disponíveis aqui, onde encontram descontos para “residentes em Portugal”.

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