É o longa-duração de estreia dos portuenses Bardino e foi lançado pela Saliva Diva.

O intrigante trabalho do trio português composto por Diogo Silva, no baixo, Nuno Fulgêncio, na bateria, e Rui Martins, nos sintetizadores, piano e vozes, leva-nos por uma jornada com tonalidades acolhedoras, ritmos contemporâneos e ambientes sonhadores.

Esta peça de nove faixas anda por caminhos eletrónicos, jazz-fusão e até new wave, e teve a colaboração das guitarras de Leonardo Outeiro, em Volição, e de Pedro Cardoso, outrora membro da banda, em Zona e Limbo. O trabalho foi editado pela Saliva Diva, label portuense focada no panorama underground.

“Centelha” tem momentos de reflexão e até de dança, numa exploração mais eletrónica e “menos inquietante” do grupo quando comparada ao EP homónimo de estreia, lançado pela ZigurArtists em 2017.

“Este disco nasce de uma vontade de nos colarmos a uma identidade mais própria e menos exploratória, mais groovada e linear e menos inquietante, não sendo inócua. A interpretação e apreciação cabe a quem o ouve, por isso não nos vamos alongar em explicações”, diz a banda no Facebook.

Esta é o sexto lançamento da Saliva Diva este ano, tendo já trabalhos de Palmiers, The Miami Flu, Conferência Inferno e O Manipulador na sua discografia.

Henrique Lopes foi quem fez a captação e mistura, nos estúdios da Ruby Discos, com o suporte de Eduardo Moreira e Bruno Barroso. A masterização ficou a cargo de Pedro Ledo e o material gráfico foi feito por Jubilee Street, que esteve também responsável pelo vídeo para o tema de avanço de “Centelha”.

O álbum está agora disponível no Bandcamp da label em CD, em digipak, e em formato digital.

Direitos de imagem reservados