O programa para janeiro e fevereiro no gnration já foi anunciado e inclui nomes como Casper Clausen e Ricardo Toscano.

No gnration, 2021 arranca com um dos “temas fortes” deste ano: “racismo e discriminação racial”. No dia 9 de janeiro, Januário Jano é o próximo convidado de De que falamos quando falamos de racismo. Numa conversa marcada para decorrer no YouTube, o artista multidisciplinar angolano sucede nomes como Selma Uamausse e Cristina Roldão neste ciclo de conversas e cinema, que contará também com a exibição do filme “Tabu”, de Miguel Gomes, no dia 8.

Na programação musical, o vocalista dos dinamarqueses Efterklang, Casper Clausen (na fotografia), apresenta o seu álbum “Better Way” a 16 de janeiro. No final desse mês, a 30, Ricardo Toscano vai subir a palco para interpretar “A Love Supreme”, de John Coltrane, ao lado de um quarteto formado por João Pedro Coelho (piano), Romeu Tristão (contrabaixo) e João Pereira (bateria).

Em fevereiro, na música, o supergrupo Chão Maior, composto por Yaw Tembe (composição, trompete), Norberto Lobo (guitarra), Ricardo Martins (bateria), Leonor Arnaut (voz), João Almeida (trompete) e Yuri Antunes (trombone), vai “integrar uma residência artística que culminará numa apresentação ao vivo a 13 de fevereiro”. Nesse mesmo mês, vai haver também Homem em Catarse (dia 20), no âmbito do ciclo Trabalho da Casa, e Tó Trips e Rodrigo Areias com o filme-concerto “Surdina” (dia 26).

Nas exposições, Salomé Lamas é a nova convidada de Scale Travels, “programa que alia arte e nanotecnologia, cruzando arte, ciência e tecnologia”, numa parceira com o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia. Com acesso gratuito, a cineasta e artista portuguesa apresenta “Gaia” de 30 de janeiro a 15 de maio. Entre 16 de janeiro e 3 de abril, também com acesso livre, Joana Chicau e Renick Bell apresentam a instalação “The stage is (a)live”.

A 27 de fevereiro, é dia de o coreógrafo e bailarino Francisco Camacho mostrar ao público “Viagem Sentimental”, fruto de uma residência artística que se irá centrar “na pesquisa de uma determinada zona geográfica para a construção de um espetáculo que reflete a sua observação de pontos de interesse e perspetivas sobre a história, a cultura e os costumes locais que recolhe em conversas com diferentes habitantes”.

E também já há planos para o segundo bimestre de 2021: depois de duas datas adiadas, Kali Malone passa pelo gnration a 6 de março. No dia anterior, a convite da Galeria Zé dos Bois, a compositora norte-americana atua na Igreja St. George, em Lisboa, com Vasco Alves a ficar encarregue pela primeira parte.

Os bilhetes para os diferentes espetáculos podem ser adquiridos em Bol.pt, no balcão do gnration ou nos locais habituais.

Fotografia por Hanna Sturm