Lançado no final de março, “XL” é o primeiro álbum de Dianna Excel.
Em tempos “Baby Sura”, Dianna iniciou o seu percurso artístico inserindo-se na esfera do trap e club underground português, onde na cena portuguesa se ia descobrindo a cada passo que dava.
Hoje, Dianna Excel é o resultado de um amadurecimento de ideias, de uma união de géneros musicais e uma definição de um caminho. É no momento que se afirma como mulher trans que este nome surge. Por esse mesmo motivo, a própria afirma que “Dianna Excel é o resultado consciente de uma reflexão mais honesta e completa da identidade de artista”.
Coincidência ou não, lançou o seu álbum de estreia, “XL”, a 27 de março, no mês da visibilidade trans, sendo que o mesmo está intrinsecamente ligado ao seu processo de transição hormonal desde o momento em que começou a compô-lo.
Para a lisboeta, “XL” é o “caminho e energia que tinha direcionada para conseguir começar o processo hormonal, juntamente com a reavaliação da sua vida e a colocação da mesma em perspetiva”, conta-nos.
O álbum acaba por ser um conjunto de músicas “graves e rasgantes” numa união entre a desconstrução clubbing, bass music, Drain Gang e música portuguesa, explorando toda a intensidade emocional da vida de uma pessoa trans, que pode ser tão dura quanto suave e melódica.
Dianna afirma ainda que, com este álbum de estreia, pretende passar uma mensagem que pessoas como ela consigam ouvir e se relacionar, mostrando que é válido cada um ser como bem quiser ser sem quaisquer sentimentos de culpa.
Podemos encontrar “XL” em plataformas como Bandcamp (disponível para escuta e compra), SoundCloud e YouTube. A capa do mesmo, que é um marco da pele de Dianna, foi criada por Lume Brando.
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