Estrearam o catálogo com a faixa Still.

Batizada segundo uma música de Prince, Alphabet Street é a nova editora discográfica de Photonz e Yen Sung, sediada em Lisboa. “A motivação para o fazer surgiu naturalmente” de uma ida em conjunto ao estúdio para “colaborar e explorar uma vasta interseção de referências”, segundo se lê nas notas de lançamento de Still, a faixa que abre o catálogo. O objetivo é só um: “fazer aqueles bons velhos house e techno, ao som dos quais as pessoas possam dançar”.

A pioneira Yen Sung marca presença no house lisboeta desde o início dos anos 90, “altura em que ainda era incomum as mulheres comandarem as pistas atrás das máquinas”. Começou no Frágil e mudou-se para o Lux Frágil, onde ainda é DJ residente. Tornada “símbolo de uma determinação tenaz”, além de múltiplas tours nacionais e internacionais, Sung é também responsável pelas festas Chocolate City, focadas nas desenvolturas hip-hop, R&B, soul e funk. Recentemente, passou pela Atlantic Jaxx e a Compost Records, pela qual remisturou Ennio Morricone.

Photonz está na cena desde o início do milénio e o seu trabalho orbita em torno de projetos como a Rádio Quântica e a Mina. Com “uns quantos lançamentos a solo e muitas horas na cabine”, já passou pela Unknown To The Unknown, a Créme Orgazination, a naive e ainda a Dark Entries, label por onde lançou um álbum em vinil em 2019. Nos últimos anos, as tours de Photonz fazem-se “longe e amplas”, levando a “sua abordagem revigorante” a sítios como o berlinense Panorama Bar, o festival indiano Magnetic Fields, o estadunidense Bossa Nova Civic Club e ainda uma festa da paulista Mamba Negra, além de uma tour pela Austrália.

Este ano “marca o início de um novo esforço colaborativo” e Still é “o primeiro passo” dado em Alphabet Street. Para o futuro, Photonz e Yen Sung prometem também lançamentos em múltiplas labels. Até lá, fica com este single de estreia.

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