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Desconfiança, incógnita e criatividade: assim se estreia OQ?

3 Maio, 2021 - 9:58

O EP homónimo saiu na última sexta-feira.

OQ? carrega uma incógnita que lhe é intrínseca e não parece querer dar qualquer tipo de respostas. Trata-se, contudo, de “um novo projeto experimental” que estreou dia 30 de abril na forma de EP homónimo, segundo nota enviada às redações. A autoria pertence a “um músico já com uma longa carreira” na área que decide agora lançar-se pelos meandros do mistério, “de modo a poder libertar-se de todas as perceções que o público possa ter do seu trabalho”.

“É partindo da música electrónica disruptiva, crua e bruta, da tela, do desenho e da improvisação que OQ? vai desenvolvendo o seu universo ímpar”, agora refletido num curta-duração que nasce depois de “alguns anos com o projeto em aberto, sem o tempo necessário para [o artista] realmente se abraçar nele”. E, “não fosse o tempo o que mais tivemos no último ano”, também a “necessidade de o criador se reinventar se tornou ainda mais imperativa”.

Criado por inteiro através de um iPhone, o EP integra “uma forte componente visual da relação da expressão artística com o espaço urbano”. Identifica-se como um “projeto em construção, instável na linha contínua do processo e estacionável em cada momento em que é apresentado, voltando ao caminho assim que se inicia a performance”. Não se sabe o que é OQ?: não é nada mais senão “obscuro” e mistério. E “assim pretende ficar para que tudo o que surgir no mundo externo à sua performance não lhe pertença e seja da responsabilidade dos recetores”.

As informações são várias, no entanto, as perguntas mantêm-se – tal como a ausência de respostas. Sabe-se só que “é espiritual na pretensão de que essa espiritualidade seja o caminho para um bem-estar”. Quanto aos passos, esses dão-se “através da absorção de frequências graves e sons profundos que são consumidos e refletidos pelo corpo”.

A incógnita já está à tua espera em todas as plataformas digitais. Podes também vê-la ao vivo dia 13 de maio, no auditório do Círculo Católico dos Operários Do Porto (CCOP).

Fotografia por Adriana Oliveira

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