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Nuno Vieira

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Kraftwerk foram eleitos para o Rock & Roll Hall of Fame

20 Maio, 2021 - 12:59

A admissão acontece no ano em que os pioneiros voltam à estrada para celebrar o 50º aniversário, cumprido no ano passado.

Esta não foi a primeira ocasião em que o mítico grupo alemão alinhou na lista de nomeados, mas fica para a história como aquela em que finalmente recebeu as honras por parte da instituição americana.

Na verdade, até então haviam sido nomeados, e consequentemente indeferidos, seis vezes. Contudo, não é de contar que as anteriores reprovações tenham abalado um dos conjuntos mais sólidos da história, no qual um português logrou fazer parte – falamos de Fernando Abrantes, durante uma digressão em Inglaterra, corria o ano de 1991.

A travessia do conjunto começou nos estúdios Kling-Klang, em 1970, pelas mãos de Florian Schneider e Ralf Hutler, aos quais se foram adicionado e retirando outros ao longo do tempo. Sendo que para efeitos do Hall of Fame, foram igualmente considerados Karl Bartos e Wolfgang Flur.

Acompanhados por máquinas e de braços dados com a tecnologia, os Kraftwerk surgiram como profetas a anunciar um mundo novo. Álbuns como “Autobahn”, “Trans-Europe Express” ou “Tour de France” não escapam à consciência do melómano mais contido, não tivessem estes trabalhos desbravado caminho para a música eletrónica (e não só) contemporânea.

A chamada “classe de 2021” veio eleger artistas tão distintos como Gil Scott-Heron, Tina Turner e, entre outros, Foo Fighters e Jay-Z. Como tal, é considerada “a mais diversificada da já longa história do Rock & Roll Hall of Fame”, nas palavras do atual presidente da fundação. Por nós, ficará recordada como aquela que adornou os Kraftwerk.

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