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Cinco anos depois, Buraka Som Sistema eternizam o último concerto em “Buraka 4 Ever”

6 Julho, 2021 - 11:31

“Algumas bandas podem fazer hiatos, mas os Buraka são para sempre”, declaram nas notas de lançamento.

A 1 de julho de 2016, perante cerca de 20 mil pessoas, os Buraka Som Sistema davam o concerto de despedida nos Jardins da Torre Belém, em Lisboa, anunciando um momento de pausa para reflexão. Na passada sexta-feira, materializaram esse espetáculo em “Buraka 4 Ever”, um álbum que relembra e, acima de tudo, celebra uma revolução musical e sócio-cultural.

Deram mais de 800 concertos, publicaram três álbuns e um EP, criaram um novo panorama musical e desempenharam um “papel revolucionário no que toca a mudar para sempre a cena da música portuguesa”, segundo se lê na descrição do Bandcamp. É já certo e sabido que quando se fala em Buraka, fala-se em festa, não fosse a “a energia em palco, explosiva e sempre em altas” aquilo de que os fãs “mais vividamente se lembram” acerca da banda.

“Numa altura em que essas experiências ao vivo parecem estar tão distantes da realidade atual, tornou-se ainda mais importante reviver esses momentos de celebração, onde a música dos Buraka Som Sistema realmente ganhou vida: num palco massivo em frente a milhares de fãs”, avançam as notas. Do alinhamento do disco, fazem parte canções – ou hinos de festa intemporais – que muito se ouviram um pouco por todo o lado e transportaram Lisboa para o mundo, incluindo Stoopid, Kalemba e (We Stay) Up All Night.

Os temas “foram reconstruídos em estúdio e remasterizados para recriar a inesquecível experiência ao vivo de um concerto de Buraka Som Sistema”, no quinto aniversário do concerto de despedida e nos 15 anos do EP de estreia. À data do hiato, os Buraka integravam Blaya (Karla Rodrigues), Branko (João Barbosa), Riot (Rui Pité) e Conductor (Andro Carvalho), unidos em torno de um único objetivo: quebrar barreiras entre culturas e abraçar raizes, heranças e múltiplos legados identitários em prol da música e da união.

O disco já está disponível no Bandcamp, em formato digital e em vinil, nas habituais 12″, com um 7″ bónus, pela primeira vez na história da banda, que inclui também os temas Yah! e Sem Makas. Há também t-shirts para quem quiser vestir a memória.

Fotografia por Nash Does Work (retirada do Facebook da Enchufada)

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