A versão em vinil ainda não está disponível, mas “Infinity” já está cá fora.

Editado esta sexta-feira, com carimbo da austríaca Blossom Kollektiv, “Infinity” é o primeiro álbum de Pixel82. Ao longo de nove músicas e de cerca de 50 minutos, o experiente nome portuense caminha por uma grande mistura de géneros – desde electronica leftfield a house e techno melódicos, a passar por momentos mais trancy, como explica à Who Music Magazine em entrevista.

O álbum foi “produzido durante um tempo de incerteza e introspeção induzido pela pandemia global”, pode ler-se em comunicado, e “é uma redescoberta do passado para encontrar o futuro.” Para isso, Pixel82 fechou-se no estúdio para “experimentar livremente com todos os tipos de sons e ideias musicais” e para criar livremente, sem pressões “para agradar a pista de dança.”

Num trabalho que tem tanto de “introspetivo quanto [de] inspirador”, Filipe Galante quis simbolizar um “sentimento de positividade” e “simultaneamente distópico”. No futuro próximo, sabe-se ainda, este “Infinity” trará ainda o primeiro live A/V para Pixel82 em 15 anos.

Apesar de este ser o primeiro longa-duração de Pixel82, o portuense tem vários discos e temas no currículo, lançados por labels como Mont Lake ou Ministry of Sound. Mas a história de Galante conta muito mais do que DJing e produção. Afinal, estamos diante um nome que já esteve por trás da programação no clube Plano B e que trabalha em projetos como o seu estúdio Porto Beats.

À data de publicação, o disco está apenas disponível em versão digital, mas vai haver versão em vinil em breve. Para já, podes encontrá-lo em plataformas como Spotify.

Fotografia por Rúben José