A passagem pela Galeria Zé dos Bois é já esta quarta-feira. Pelo Teatro Municipal do Porto, na quinta.

70 anos de Carl Stone, mas a estreia em Portugal é só agora. Esta quarta-feira 5, na Galeria Zé dos Bois, o estadunidense conta com João Pimenta Gomes a abrir a noite, pelas 22h. No Porto, no Understage do Teatro Rivoli, Stone toca pelas 22h30 de quinta-feira 6.

Conforme se pode ler na biografia oficial que se encontra no Bandcamp, este compositor baseado em Tóquio é tido como um dos pioneiros da “computer music” e foi até considerado o “rei do sampling” pelo jornal The Village Voice. E não é para menos, pois claro, uma vez que as suas composições desde cedo foram baseadas em colagens únicas de música vinda de todos os cantos do mundo.

Nascido em 1953, Carl Stone compõe música desde 1972. Estudou composição no reconhecido California Institute of the Arts e foi aluno de James Tenney e Morton Subotnick, dois nomes bem importantes para o desenvolvimento da eletrónica dentro e fora dos Estados Unidos da América. Hoje, é membro de departamento de Information Media na Universidade de Chukyo, no Japão.

Há muito por explorar na discografia de Carl Stone, toda esta com resultados bem distintos apesar dos processos de composição semelhantes. Recentemente, a Unseen Worlds tem posto cá fora muitos trabalhos de Stone, por exemplo, e é possível ouvi-lo até no segundo volume de “We Jazz Reworks”, no qual agarra no arquivo da editora finlandesa para criar um tão particular mundo jazz.

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