Piano, voz, sintetizadores e o mundo de Inês Condeço.

Passou o último ano a “desenvolver a sua própria linguagem” e faz agora chegar, de forma independente, o álbum de estreia. Com “piano, voz e sintetizadores como instrumentos centrais”, Inês Condeço apresenta “Lacuna”, um disco que “explora sonoridades e atmosferas que deambulam entre a esperança e o abismo.”

“Assumindo-se como um álbum dentro da música ambiente, experimental e electrónica”, pode ler-se no mesmo comunicado, “é uma viagem pelas memórias e emoções da artista, onde a sombra e a luz, a força e a vulnerabilidade se entrelaçam de forma natural. Coexistem sem se sobrepor.”

Neste “álbum cru e despido de complexidades”, Condeço contou com a participação Pedro PMDS e o seu gravador de cassetes no último tema, reminiscência, assim como Nuno Filipe na capa e Nuno Rancho na mistura e masterização.

Apesar de este ser o álbum de estreia da artista, não foi o seu primeiro registo. Licenciada em piano e música clássica pela Universidade de Évora e com uma pós-graduação em Arte Sonora: Processos Experimentais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Inês Condeço estreou-se com “Scenes”, tema que pode ser ouvido nesta performance ao vivo disponível no YouTube. Também este mês, participou na compilação beneficente “Not Your Fault”.

Nos próximos tempos, Inês Condeço passa por ZDB (25 de fevereiro), BOTA (24 de março) e Casa do Comum (18 de abril), tudo na área de Lisboa. A 14 de março, toca com o projeto que partilha com Pedro PMDS na SMUP.

À data de publicação, “Lacuna” está disponível em exclusivo no Bandcamp, mas chega às restantes plataformas a 19 de janeiro.

Fotografia por Inês Cabral