“Depois de meses de seca”, a organização da mina anunciou, na passada sexta-feira, um evento para dia 21 de setembro.

Num local ainda por revelar – é anunciado 24 horas antes – a 13ª festa da mina conta com dez atos, cinco em cada sala. Na “mina” vão estar BLEID, KEROX (live), Photonz, Stasya e Viegas; na “village”, marum, ketia, Peterr, Raw Forest (live) e Yizhaq. Como é típico nestes eventos, há ainda uma dark room, além da shady room, e o ravers’ care corner, onde a organização fornece cuidados como informação, comida ou preservativos.

Focada no techno, a mina é um projeto criado por marum, Violet e Photonz com o objetivo de criar uma alternativa ao panorama que se vive em Lisboa – e no país. Como se lê na descrição do site oficial, é hoje um “coletivo queer que reúne djs, produtores e ravers que catalizam experiências alternativas na cena clubbing enquanto promovem um importante debate” em matérias de comunidade, clubes ou música. A mina já atraiu olhares de outros países e movimentos, como é exemplo a festa do passado dia 29 de julho, em Berlim, juntamente com o coletivo Room 4 Resistance.

O espaço é limitado e, apesar de não garantir a entrada, quem quiser participar na 13ª edição da mina deve responder a este formulário. A organização relembra que, “para criar um espaço seguro”, não há tolerância para qualquer forma de descriminação ou violência.