A portuense Favela Discos é a responsável por este trabalho, que reúne os dois músicos numa composição com quase 30 minutos.

Pedro Sousa e Simão Simões, “provenientes de caves distintas da nossa capital, juntam-se agora num torneio de free super smash jazz (cultura) esquizofrénico”, lê-se num divertido comunicado que refere que a apresentação está “marcada para este sábado no TV Fest, fruto de uma longa amizade com Rita Guerra” – tudo brincadeira, pois claro.

Gravado por Miguel Abras, “e misturado pelos três em sagrada comunhão”, “Tiro e Queda” conta com Pedro Sousa e Simão Simões a manusear recursos eletrónicos para compor 26 minutos de música experimental – Sousa toca ainda saxofone pelo caminho.

Se conheces pouco sobre Pedro Sousa e Simão Simões, então deves investigar as páginas de Bandcamp dos músicos, aqui e aqui. O primeiro, que conta “com uma vastíssima lista de colaborações” no currículo, já havia passado pela Favela Discos com “Má Arte”, uma colaboração com Gabriel Ferrandini, o “seu companheiro de guerra”. O segundo chamou recentemente a atenção ao participar numa residência com Keith F. Whitman, Clothilde e André Gonçalves, no âmbito do OUT.FEST 2019, mas tem também tocado em alguns projetos – toca baixo na banda de Maria Reis – e lançado trabalhos como “Strel”, pela Rotten \ Fresh.

Em comunicado, a Favela Discos revelou ainda alguns lançamentos planeados para este ano, nomeadamente “Fusco”, de Nils Meisel, “The Hum”, de Sarnadas, “In Trux We Pux II Desilusão Óptica”, de Desilusão Óptica, e um VA intitulado “In Trux We Pux I”.

Para já, podes encontrar “Tiro e Queda” no Bandcamp – “a edição física verá a luz do dia, assim como os concertos de apresentação, quando a situação [atual, do novo coronavírus] o ditar”.