As declarações foram feitas esta terça-feira em entrevista à TSF.

Questionado sobre a possibilidade de “abertura ordenada de bares para evitar esta espécie de desregulação que está a acontecer no espaço público”, João Paulo Rebelo afirmou que “entende perfeitamente [esta ideia]”.

“Acho que é plausível se nós garantirmos soluções e saídas, ou seja, procurarmos controlar através das vias do convívio normal, e sabemos que esses espaços são muito utilizados pelos jovens. Não acho descabida a ideia. Acho que pode ser mesmo uma forma, no fundo, de se controlar melhor estes movimentos”, disse à TSF.

Estas declarações vêm no seguimento de várias festas ilegais e ajuntamentos que têm acontecido por todo o país. O secretário de Estado da Juventude mencionou um momento de “saturação” e, também, de “um pensamento errado, eu diria, que é preciso desmistificar, que este vírus possa ter menos impacto nas camadas mais jovens”. “Aqui temos de pensar que esta mensagem tem de ser contrariada”, referiu, acrescentando que é “essencial” “reforçar permanentemente esta mensagem”.

Recorde-se que, na semana passada, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) propôs regras para a reabertura de bares e discotecas, mencionando que estamos a passar por um momento “insustentável para as empresas”. Mais tarde, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, pediu “calma e ponderação” nesta matéria, dando como exemplo uma festa de Lagos onde aconteceu um surto de casos.

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