Poucos meses após o seu último lançamento, o artista português está de volta para relembrar que “o nosso coração vibra ao mesmo tempo que os nossos pés”.
George Silver está de regresso com “Coisa Ruim”, um curta-duração editado pela Panama Papers – a mesma editora que ainda no início do ano acolheu o precedente “Selvagem”, como podes recordar aqui.
O mais recente trabalho, que assinala o seu sexto lançamento a solo, foi dividido entre Lisboa e o Rio de Janeiro “num transatlântico mental em vai-vem constante”, pode ler-se em comunicado. Composto por cinto faixas, “Coisa Ruim” “mantém a primazia dada ao ritmo em ‘Selvagem'”, ainda que apresente novas nuances quando comparado com o álbum anterior.
Uma das novidades são os traços cariocas, manifestos ao longo do EP. Desde logo, na faixa de abertura, O que é que eu bebi?, na qual “a influência do funk transborda pelas colunas enquanto ouvimos um cavalheiro expor a sua argumentação ébria”. Também em Quero café, André Neves reverbera o outro lado do atlântico, ao celebrar “a hiperatividade funkeira enquanto pisca o olho à construção harmónica do footwork numa block party de 3 minutos”.
Ainda há espaço para Vanessa Atalanta, que conta com a participação de Puçanga, para Duas Rodas, “o momento mais ambiental do disco”. Tudo isto até chegar a S.O.S. BPM, um tema retirado do concerto ao vivo de George Silver no Damas, em Lisboa.
O EP saiu apenas em formato digital e está disponível no Bandcamp.
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