O festival, que irá decorrer este ano entre os dias 2 e 18 de julho, contará com atuações de artistas como Angélica Salvi, Dada Garbeck com Ricardo Martins, Ece Canli, Herlander e Yakuza.

“Insistir, Resistir, Existir” é o lema do festival que, este ano pela sexta vez, abre as portas ao público e aos artistas em Leiria. Depois de uma recolha de propostas para a Villa Portela, que tem vindo a decorrer já desde abril deste ano, A Porta é o primeiro passo na transformação dos mais de 17 mil metros quadrados de área verde que rodeiam a villa do século XIX num centro de artes.

Assim, segundo a organização, a cargo da associação Flamingo Imbatível, o festival quer “abrir as portas da Villa Portela a artistas e comunidade”, com um cartaz que aposta em sonoridades diversificadas e na integração das mesmas no património paisagístico e cultural leiriense.

O “lugar omnipresente no imaginário de Leiria” vai dar palco à harpa de Angélica Salvi, ao experimentalismo vocal e electroacústico de Ece Canli, ao jazz livre de amarras de Dada Garbeck, em colaboração inédita com Ricardo Martins, e ao jazz de tons mais eletrónicos, da banda YAKUZA. Para além destes, à data sabe-se que o festival será também marcado pelo anti-pop de Herlander, por bandas como Sensible Soccers e Sunflowers e ainda pelas sonoridades exóticas de Arianna Casellas e de Braima Galissá e pelo violino de Samuel Martins Coelho.

Para além das performances musicais, A Porta promove ainda um ciclo de cinema documental que exibirá “Os Esquecidos”, “Acima das Nossas Possibilidades” e “Tarrafal”, três trabalhos do jornalista Pedro Neves.

A 6ª edição do Festival A Porta acontece no espaço circundante da Villa Portela, em Leiria, nos três fins-de-semana entre 2 e 18 de julho. Mais informações, como bilhetes e outras confirmações, devem ser anunciadas nos próximos tempos.