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Ana Quintas

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Misty Fest regressa em novembro para a sua 12ª edição

8 Julho, 2021 - 11:25

O festival decorre pelas cidades de Lisboa, Coimbra, Espinho, Porto, Braga, Torres Novas e Setúbal.

O festival Misty Fest, conhecido por privilegiar tanto a excelência na acústica como na programação, está de volta de 3 a 30 de novembro para a realização da sua 12ª edição. Preocupado também com a descentralização, o evento estará presente em Lisboa, Coimbra, Espinho, Porto, Braga, Torres Novas e Setúbal.

Para além de não se fixar num só local, o festival não se fixará num só género musical, viajando entre o fado, jazz, contemporânea, clássica, world music, morna e eletrónica, afirmando-se em 2021 “como uma referência sem paralelo no panorama cultural português”, segundo palavras da organização.

Em relação ao programa, esse iniciar-se-á no início de novembro com Nopo Orchestra, um espetáculo em que artistas mostrarão a fusão de emoções entre música popular portuguesa e norueguesa, que tanto têm em comum no que toca a melancolia e saudade.

Quase em simultâneo, no dia 5 de novembro, no auditório de Espinho, e dia 6, no Museu do Oriente em Lisboa, também estará a decorrer a atuação de Suso Sáiz, espanhol incontornável da música ambiente e “new age com pormenores tropicais e baleáricos”, ele que estará também este sábado, dia 10 de julho, ao lado do “nosso” André Gonçalves, no viseense Jardins Efémeros.

Já na semana seguinte, o festival irá deslocar-se até Coimbra, Espinho e Lisboa com a presença de Matthew Halsall, e em Coimbra e Braga com Win Mertens. Em relação ao primeiro, o trompetista fará qualquer um viajar pelo jazz britânico, onde se tem vindo a inspirar no jazz espiritual, world music, eletrónica e até mesmo na arte e na arquitetura modernas, de forma a criar algo que seja somente seu. Já o pianista Win Mertens é conhecido pela sua emblemática figura na música contemporânea.

No Teatro Virgínia, em Torres Novas, dia 14 de novembro, e no CCB, em Lisboa, dia 15, o Misty Fest contará com a presença do baixista e contrabaixista Avishai Cohen em formato trio, considerado “um dos mais discretos gigantes do jazz contemporâneo”.

Ainda no dia 14 de novembro, haverá no Museu do Oriente em Lisboa o concerto de Nancy Vieira, “uma das mais reputadas artistas a explorarem no presente o imenso património musical de Cabo Verde que, no caso específico da morna, mereceu até distinção recente da Unesco como Património Imaterial da Humanidade”.

Em relação à penúltima semana do festival, haverá atuações de 18 a 22 de novembro de Joep Beving e da fadista Lina ao lado do espanhol Raül Refree. A segunda é o destaque: uma fusão entre o fado reinventado e reorquestrado e a eletrónica, num momento que apresentará um dos álbuns favoritos de 2020 da A Cabine.

Por fim, Penguin Cafe, com “um estilo neo-clássico e de câmara e uma leveza pop muito etérea”, e Tarvis Birds, cantora madrilena que trará música que andará entre uma dimensão cinemática, a pop moderna e o flamengo, encerrarão o festival entre os dias 26 a 30 de novembro.

Os bilhetes para o Misty Fest já estão à venda nos locais habituais.

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