Entre 5 e 9 de abril, o festival açoriano regressa no formato que lhe era característico antes da pandemia: “itinerante, multi-venue e primaveril”.

O Tremor está de regresso a São Miguel em 2022 e já se sabem as primeiras cinco colaborações do festival. O nosso destaque vai para a residência de Odete e Ece Canlı, que se juntam num “encontro de dois mundos absolutamente singulares”, avança a organização no Facebook. E, “porque 2022 pareceu perfeito para criar uma orquestra”, o trio Bitchin Bajas vai coordenar a OMA – Orquestra Modular Açoriana.

O alinhamento conta também com uma residência “cativa desde 2019”, que une a Asism Açores – Associação de Surdos da Ilha de São Miguel ao coletivo ondamarela, numa junção inédita com o Coral de São José, o coro mais antigo do arquipélago. Confirma-se também a performance Atlas São Miguel, que juntará “100 pessoas de diferentes profissões” no mesmo palco. A Escola de Música de Rabo de Peixe mantém presença assídua no festival, desta vez com o trompetista e compositor norte-americano Peter Evans.

Caracterizado por “criar um mapa de experiências musicais que desafiem a novas leituras sobre o território e a identidade açoriana”, como se lê no site, o Tremor percorre a maior ilha portuguesa há 7 anos. Distingue-se pela abordagem multi-venue, que “convida o espectador a traçar um roteiro artístico entre as diferentes propostas”, desencorajando a “tentativa de passar por todas as salas de espetáculos para garantir uma experiência mais rica”.

Os bilhetes já estão à venda nos lugares habituais, com os passes gerais tabelados a 60€.

Direitos de imagem reservados