AUTOR

Daniel Duque

CATEGORIA
Destaque, Notícias

LISA: um espaço para ouvir “música livre e verdadeira” ao vivo

25 Maio, 2023 - 17:15

Para meditar ou para dançar, há acima de tudo um novo sítio para ouvir música ao vivo na Rua das Gaivotas, em Lisboa.

É sempre bom ver apostas em espaços que priorizem música. Uma dessas foi o bar Vago, aberto há cerca de um ano e meio na porta 11A da Rua das Gaivotas, em Lisboa. Agora, no número 5 dessa rua, a mesma equipa abre a nova sala LISA.

O arranque oficial é já esta quinta-feira 25, com concerto de Carlos Maria Trindade e DJ set de Artem Krapivin. Também ao vivo, Adriana João sobe a palco na sexta-feira 26, bem como os DJs Diogo e DJ Leeon. Mel das Pêras e Thep ficam a cargo de um “all nighter” no sábado 27, tudo isto antes de Narciso apresentar “22” na noite de 31, que terá depois com música selecionada por Joaquim Quadros.

Quadros é precisamente um dos nomes da equipa, que conta também com os irmãos Felipe e Alejandro Steiner, de Bogotá, e Luiz Gabriel Vieira, de São Paulo. “Com o Vago como espaço que reúne pessoas à volta de vinhos, cocktails, comida e música”, perceberam “que seria difícil assumi-lo como um espaço focado em música ao vivo”, contam à A Cabine.

Por lá, a boa programação de DJs e a vontade de “reunir pessoas à volta de discos” continua e vai continuar, mas “a necessidade de colmatar essa vibração da música ao vivo que sempre gravitou à volta das ideias [da equipa]” acabou por resultar na abertura da LISA.

Fotografias por André Carrilho

Sobre este novo espaço, as mentes por trás do projeto não escondem que querem que este seja de “absoluta liberdade musical”. Como explicam, não há interesse em ser “obediente a formatos, disciplinas ou a normas estéticas”, mas antes a “música ao vivo, performances, DJ sets e qualquer forma de expressão que esteja alinhada com a [sua] visão. Um retrato de onde se encontra a nossa música nos dias de hoje.”

Notando que “o nome é um calão para Lisboa”, a equipa afirma que quer receber “Leiria, Barcelos, Faro, Évora, Porto, Braga ou mesmo música dos PALOP e tudo o que houver de relevo na música moderna.” Afinal de contas, “Portugal não se fica por Lisboa” e aqui quer-se que a sala “reflita isso”, seja por meio de “funaná, ambient, rock, performances, experimental ou jazz.” No fundo, “música livre e verdadeira.”

No bar, os visitantes podem contar com “vinhos, hard kombucha, cidra, cocktails e, num futuro próximo, comida também.” Sem esquecer o lado prático, a LISA quer ir além do que é normalmente oferecido numa sala de concertos – “A ideia é que possa, em formatos com dinâmicas diferentes, servir diferentes propósitos”, aprofundam.

No fundo, tal como na programação e na vontade de abrir a LISA, o objetivo da carta de bar é “satisfazer vários propósitos”, sempre “aperfeiçoando tudo à medida que a sala for funcionando e exigindo coisas que façam sentido para [a equipa].”

Podes acompanhar todo o trabalho da LISA no Instagram ou no site oficial, no qual encontras também bilhetes para os diferentes eventos deste novo “espaço dedicado à música livre”.

Fotografias por André Carrilho

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