Foram também confirmados atos como Abyss X, Atavic Forest e King Kami. O festival acontece no início de novembro.

Desta feita ao longo de três dias, o Mucho Flow volta a Guimarães entre 2 e 4 de novembro. O festival acontece em vários espaços da cidade, como o Centro Cultural de Vila Flor e o São Mamede CAE, e o último anúncio trouxe todas as propostas musicais para a 10ª edição.

Amnesia Scanner, Bengal Chemicals e OK Wiliams foram alguns dos nomes revelados na primeira vaga de confirmações. Agora, há mais 13 para as contas, entre os quais se encontram Abyss X, Emma dj, Evita Manji, King Kami, LCY, Lucinda Chua, Lunch Money Life, pablopablo e Tormenta.

Um dos destaques vai para Miguel Pedro, músico conhecido pelo trabalho nos Mão Morta mas cujo currículo vai muito mais longe. Já esteve no Mucho Flow com a dupla Fura Olhos, que partilha com Inês Malheiro, e lançou recentemente “Clementina”, fruto de uma encomenda para o bailado homónimo. Ainda assim, diz a organização, “sabemos que o âmago da sua atuação vai estar na criação eletrónica, mas nem por isso é possível prever o quão experimental esta será.”

Nota ainda para o espetáculo audiovisual de Jonathan Uliel Saldanha ao lado do coletivo Lunar Ring e dos investigadores Gonçalo Guiomar e Zach Mainen. “Atavic Forest é um cruzamento entre novas tecnologias, materiais orgânicos e reatividade. Através de uma série de sensores de movimento, o espaço da instalação transforma-se e adapta-se aos ocupantes e à forma como estes se deslocam dentro da mesma”, pode ler-se em comunicado.

Uma das patroas da Danse Noire, label que já lançou discos de nomes como IVVVO ou até Abyss X, Aïsha Devi chama a atenção pelos vários ofícios – DJ, vocalista, performer – e pela música singular que assina, música essa que nos leva a diferentes coordenadas, sejam elas mais ou menos experimentais. Evian Christ é outro ato que atrairá muitos ouvidos, especialmente tendo em conta que vem aí o seu aguardado álbum de estreia, “Revanchist”, a ser lançado pela Warp.

O festival organizado pela Revolve diz ainda que este ano vai abraçar “outras expressões artísticas pela primeira vez e propondo um formato mais crítico sobre curadoria, cruzando música nas suas formas mais inovadoras, tão arriscadas quanto delicadas, com plásticas, instalações AV e conversas.” E o objetivo, claro, mantém-se: “a aventura nas novas sonoridades e a descoberta dos artistas que vão marcar presença regular nas nossas audições dos próximos meses”.

Os passes gerais para o Mucho Flow custam 55€ e podem ser adquiridos via DICE.

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