Três anos depois de “Gravidade”, os Knok Knok mostram “Camera”. O carimbo volta a ser da Base Recordings.

Editado no passado dia 22 de março em versão física e digital, “Camera” assinala o primeiro álbum de Knok Knok, “esse modo musical empreendido por Armando Teixeira para se livrar das grilhetas das canções”, ao lado do percussionista Rui Rodrigues.

Há mais nomes envolvidos neste trabalho, como se pode ler na descrição oficial: “[Há] também as contundentes vibrações da guitarra acústica de Nuno Rebelo (Black Monolith) ou, pela abertura do lado B, a guitarra eléctrica de Tiago Castro / Acid Acid, descentrando um compasso quase militar, quase demente, na longa faixa Escalator.”

Um disco de eletrónica, pois claro, não fosse essa a base do caminho por onde a banda envereda também pelo krautrock e muito mais. No mesmo texto já citado, pode ler-se que esta é “uma espécie de jazz concertante, talvez mesmo a tender para o poema sinfónico.”

Até então, Armando Teixeira, conhecido nestas andanças pelo trabalho como Balla e muito mais, partilhava os Knok Knok com Duarte Cabaça, com quem lançou o álbum homónimo, em 2017, e “Gravidade”, em 2021. Esse último chegou a ser alvo de várias remisturas.

Já esta quinta-feira, dia 4, há apresentação do disco no Festival Santos da Casa, nos Maus Hábitos, no Porto. Depois, a 16 de maio, há concerto na Noite Salón Fuzz, no Lounge, em Lisboa.

Pelo menos por agora, a versão digital desta “Camera” dos Knok Knok está disponível em exclusivo no Bandcamp, onde podes também encontrar a edição em disco de vinil. O design é assinado por Paulo Romão Brás.

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