O projeto Campos Magnéticos tem feito caminhadas por diferentes espaços da cidade do Porto, mas não se fica por aí.

Depois do arranque em setembro, as chamadas “Expansões de Campo” terminam este este sábado, dia 1 de junho. O ponto de encontro é às 15h, na Rua Justino Teixeira 601, Pav. 9A, Porto, e passa por i o d o, Galeria Ocupa, Pedreira, Espaço Campanhã, Espaço Mira.

Esta série de caminhadas integra a rede Campos Magnéticos, que “procura documentar, mapear e promover uma rede informal de espaços culturais autogeridos, na cidade do Porto, entre 1980 e 2024”, pode ler-se em comunicado. Além das “Expansões de Campo”, que passam por espaços geridos por artistas e são acompanhadas por uma coleção de mapas, há três outros momentos: o desenvolvimento de uma plataforma digital, o lançamento de uma publicação e uma exposição final.

“Partindo de uma abordagem situada da História da Arte Contemporânea”, continua o comunicado, “este projeto procura examinar os contornos da artist-led scene portuense, investigando em paralelo o percurso do artista (marginal, emergente, consagrado, sobrevivente) e a natureza cíclica da cidade (fracasso, nostalgia, expansão, gentrificação), concentrando a sua atenção na função do estúdio: do privado ao público.”

“Tendo em conta a força do movimento alternativo que se tem renovado ao longo de décadas na cidade, contando atualmente com centenas de projetos e protagonistas, com uma miríade de precedentes que datam aos inícios do séc. XX, o projeto procura delinear uma História Alternativa da Arte Contemporânea Portuense”, lê-se ainda.

Este “arquivo-vivo de cerca de 150 localizações englobando práticas e tipologias fundamentalmente diversas” pode ser visitado neste site e “prevê-se que a plataforma seja periodicamente atualizada, em direção ao futuro e ao passado, e que seja introduzida informação complementar sobre cada espaço (morada, weblinks, horário de funcionamento, contactos, imagens, pequena reflexão).”

A caminhada deste sábado é de entrada gratuita e termina pelas 17h.

Fotografia por Ana Carvalho dos Santos