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ZigurFest, em Lamego, apresenta cartaz para regresso em julho

27 Maio, 2024 - 11:13

O cartaz do ZigurFest volta a olhar para diferentes coordenadas da música nacional.

“Livre como nunca, resistente como sempre e emocional como só [este festival] sabe”, o ZigurFest volta a tomar conta da sua cidade de Lamego entre 24 e 27 de julho. A organização revelou o cartaz musical esta segunda-feira, mas a programação paralela, com conversas e workshops, ainda “será anunciada nos próximos dias”, pode ler-se em comunicado.

Nesta 13ª edição, o festival quer “reforçar a estreita relação com o seu vasto território (e as suas pessoas, conhecimentos, heranças e patrimónios) com as residências de criação e investigação” de Maria R Soares com a comunidade local, Bá Álvares e Eloísa Micaelo com a Associação Portas Prá Vida e Ruca Bourbon “em estreita colaboração” com a Associação Desportiva de Avões.

ladoazul e João Grilo & Suzana, outras duas confirmações, inauguram um novo palco no Bairro da Ponte. Cat Soup e Moira (na fotografia) passam pelo Horto do Castelo, a Alameda recebe Riça, bbb hairdryer, Marquise e DJ Lynce, e o Centro Cívico é palco para Garoa e Cíntia & Rezmorah. Os planos não ficam por aí e, por entre espaços como Olaria e Museu, há mais para ver e ouvir, como Monch Monch, Papié Maché, O Triunfo dos Acéfalos, Yaw Tembe ao lado de Norberto Lobo, Zancudo Berraco e Tiago Sousa com o Coro da Santa Casa da Misericórdia de Lamego.

“Do hip-hop ao rock, da música experimental aos refrões orelhudos, ora ariscos ora melosos, celebra-se a liberdade, a diversidade e a total ausência de espartilhos”, lê-se no referido texto. “O Zigurfest faz esta celebração com parceiros locais que são cada vez mais importantes para o presente e futuro do festival: a Associação Portas Prá Vida e a criatividade dos seus utentes, a Rádio Clube de Lamego e o seu vasto auditório, e a escola LGP Movimento que vai emprestar o seu know-how à interpretação em língua gestual portuguesa do concerto de Riça e a outros momentos do festival.”

“A arte que ganha forma como reacção directa ao quotidiano faz mais sentido do que nunca. Com o tumulto a urdir ao longe, resta-nos a arte como um lugar de liberdade, criatividade, reflexão e questionamento – livre de julgamentos e juízos de valor”, refere António Silva, da Associação Zigur, citado em comunicado. “E, porque a arte gera empatia, porque é universal, e porque, no final de contas, é muitas vezes o único lugar onde nos permitimos ser nós mesmos, este também deve ser um lugar onde é permitido haver dor, raiva ou melancolia. É precisamente no epicentro de todas estas emoções e lugares nas suas multitudes que acontece esta edição.”

No site oficial do ZigurFest, já te podes inscrever para o campismo gratuito do festival. De resto, recorde-se, a entrada é livre.

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