A Black Hole Time Warp estreou-se nos lançamentos com um VA homónimo que está disponível desde meados de setembro.
A compilação de registos experimentais conta com o downtempo hipnótico de Ghent, o vórtice espectral sonoro de ocp e do alias de Nuno Moita, ⌘, a fragmentação sónica de Discmen, Isaque Andrade, Ondness e Vítor Joaquim e a bassline visceral de bloc, passando ainda pelo futurismo sonoro de Mouco e de Producers e pelos ecos etéreos do techno de Delafex.
Segundo o dono da Black Hole Time Warp, a label pretende estar “aberta no largo espectro (…) onde esteja presente tanto o gosto pela construção do ritmo e do som como pela sua desconstrução”.
Nuno Moita (na fotografia), responsável pela edição do VA, diz ainda que “haverá espaço para edições de cariz mais ou menos experimental, sempre que a atitude subjacente dos artistas tenha um espírito de procura de um som próprio e independente”, salientando que pretende editar “música electrónica aberta, mas independente de modas”.
Sobre a label e a sua compilação sonora de estreia, Vítor Joaquim afirma que, apesar de não saber no início o que iria sair na compilação, teve em mente orientações de Nuno Moita acerca da “pulsação geral”, sendo que estas não desviaram o artista do seu habitual fluxo criativo. Bruno Silva, também conhecido como Ondness, descreve a participação no VA como “orgânica” e conta-nos ainda que Meditating on Bass Weight foi um tema que gravou na mesma altura que “Meio Que Sumiu” e que, até agora, não tinha encontrado onde encaixar.
Podes encontrar o lançamento na íntegra através do Bandcamp:
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