O projeto multidisciplinar junta Klin Klop à videografia de Francisca Siza e à coreografia de Mariana Pombal.

Na computação, Alt e Shift são “teclas modificadoras que têm a utilidade de alterar a função normal de uma tecla quando esta é pressionada em conjunto”. Para Klin Klop, nome artístico de Inês Meira, foi o ímpeto por uma mudança (Shift) e a vontade de construir uma alternativa (Alt) às adversidades com que se deparou que deram nome a este seu novo projeto coletivo.

Financiado via crowdfunding, o projeto atingiu 192% do objetivo inicial de 1000€ – ainda que se tenha proposto a chegar aos 2500€ para tentar pagar a todos os técnicos envolvidos, que trabalharam de forma voluntária.

Em “Alt-Shift”, o corpo de artistas e técnicos envolvidos no projeto une-se para fintar a “aparente paragem do mundo cultural” através do potencial mutacional e adaptivo da arte multidisciplinar. O concerto, adaptado à realidade corrente, está feito para ser visualizado via streaming, embora seja possível reservar, através das contribuições no crowdfunding, uma cópia digital ou até um bilhete para um concerto ao vivo, previsto para 2021.

O espetáculo, que une a guitarra de João Lima, os teclados de Gonçalo Palmas, o baixo de Miguel Pinto e a percussão de Pedro Leal, é composto por onze faixas originais, que serão interpretadas ao longo de uma hora e vinte minutos – tudo isto também com o contributo de Francisca Siza e Mariana Pombal, claro. Em comunicado, Inês Meira promete uma fusão de géneros “desde a música erudita à misteriosa música étnica, desde o jazz moderno ao funk mais ritmado e desde o pop ao rock mais dançável”.

O concerto foi gravado a 16 de março estreia esta quinta-feira 6 via streaming, como podes encontrar aqui.

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