AUTOR

Daniel Duque

CATEGORIA
Lançamento, Notícias

“Pode o ruído ser romântico?”, pergunta o duo Peak Bleak no novo “Plastic Love”

27 Julho, 2021 - 11:18

Aires e Sal Grosso voltaram a colaborar em Peak Bleak, desta feita numa cassete com carimbo do Coletivo FARRA.

Se há dois anos estava a sair “o kosmische que 2019 merece”, imagine-se então o duo a compor o trabalho que os últimos tempos merecem. Chama-se “Plastic Love”, conta com duas composições de cerca de 15 minutos e é o regresso de Aires e Sal Grosso à sua dupla Peak Bleak.

Nas notas de lançamento, levantam-se quatro questões: “Pode o ruído ser romântico? É verdade que o volume alto ajuda a meditar? A noise music pode ser altamente emocional? Será que a densidade nos faz flutuar?”.

E é a isso mesmo que a dupla quer “responder em ‘Plastic Love’”, mas claro que o ouvinte terá também um papel nessa procura feita por entre um “noise efémero e fogo carinhoso, inspirado na eterna Mariya Takeuchi”.

Conforme se pode ler nas notas oficiais, este “Plastic Love” foi “criado a partir das emanações elétricas de três transformadores, captadas com um pickup eletromagnético, moduladas e retrabalhadas em tempo real na cave do Desterro”, em Lisboa. E tudo gravado ao primeiro take.

Este não é o primeiro trabalho de António M. Silva (Sal Grosso) ou de Bruno Pereira (Aires) em 2021. Curiosamente, também não é o primeiro lançamento colaborativo entre os dois – este mês, juntaram-se a Luís Vicente no trio Scolari, que chamou a nossa atenção com split release feito ao lado de Lärmschutz.

Disponível em cassete (limitado a 40 unidades) e em versão digital, o novo álbum pode ser encontrado no Bandcamp do portuense Coletivo FARRA. A masterização ficou a cargo de Rui P. Andrade e o artwork de Francisco Lima.

Fotografia por Pedro Jafuno

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