O de Ndr0n saiu em fevereiro e o de Sasha Theft em março.

Em outubro de 2021 chegou até nós a compilação que assinalou a estreia deste coletivo fundado por nomes como Ketia, Shasha Theft ou Kerox. Em fevereiro e março, os dois primeiros lançamentos a solo a saírem pela kaptcha.

Por um lado temos Ndr0n, que outrora orbitava por Londres como técnico de som e que está agora de volta a Lisboa com um forte senso de identidade. Afonso Proença tem-se destacado pelas produções, como aquelas que encontramos em “SyntHuman”, e a kaptcha até chega a apelidar esta mais recente como sendo feita a partir de inteligência artificial. Através desta label fez chegar “IBMachine”, uma “convergência entre emoção e apatia” que aborda também o “contexto da utopia da máquina projetada pelo homem”.

Já pelas mãos de Sasha Theft (na fotografia), em março, foi lançado “Amphibian Intermission”, uma “experiência de 40 minutos que [termina] num abrir e fechar de olhos”, segundo notas de lançamento. Responsável também por faixas que podemos encontrar na sua página de Bandcamp ou pelo trabalho no Postcarbon Collective, Theft “manifesta” aqui uma “rave sentimental” que emana diferentes sonoridades bem enérgicas para o ouvinte – mesmo tendo sido feita com um “portátil velho e pesado”.

De notar, ambos os trabalhos estão disponíveis nas diferentes plataformas digitais. “Amphibian Intermission” conta ainda com uma versão física, em cassete.

Fotografia por Yunne