Um pequeno apanhado dos nomes portugueses que vamos ouvir na edição de 2022 de Neopop.
A 15ª edição do festival Neopop arranca esta quarta-feira e estende-se até à manhã de domingo, dia 14. Durante as quatro noites, mais de 50 atos passam pelo Forte de Santiago da Barra, em Viana do Castelo, e não poderiam faltar nomes nacionais, pois claro.
Esta quarta-feira, dia 10, está repleta de portugueses. Serginho e Zé Salvador voltam a juntar-se em back-to-back no Neo Stage – primeiro às 17h e depois às 21h30 – num momento que ficará marcado pela troca de vinis entre o portuense e o lisboeta, dois nomes bem experientes do cenário. Nesse palco, a noite conta ainda com Mogwaa (live), Cobblestone Jazz (live), Dea e Peggy Gou.
Já no Anti Stage, esta quarta-feira, Frank Maurel (2h30) será novamente o responsável pelo encerramento da noite, que nesse palco terá também Nuno Carneiro (17h), Francisca Urbano (18h30), Diana Oliveira (21h), Freshkitos (01h) e Paul Ritch (live). Dois dos destaques têm de ir para as atuações ao vivo de Pixel82 (20h) e Salbany (22h30) – o primeiro deve centrar a sua hora no novo álbum, “Infinity”, e o segundo irá mostrar por que razão tem um dos live acts techno mais excitantes do país.
Chegados a quinta-feira 11, o Neo Stage abre às 18h com quatro nomes que levam até Viana de Castelo malas repletas de vinis: Tiago Carvalho e Vasco Valente em b2b (18h), Tiago Marques (19h30), Cruz (21h) e Rui Vargas (22h30). Cada qual à sua maneira, são quatro atos que provam parte da qualidade que há por cá. É possível que Vargas seja especialmente delicioso, não estivesse ele responsável por abrir caminho para Honey Dijon.
O Anti Stage não fica nada atrás e, na quinta-feira, abre com Ana Pacheco, também às 18h. A portuense é conhecida pela capacidade de misturar e explorar diferentes sonoridades e abrirá caminho para um back-to-back entre DJ Lynce e Tendency (19h30), outros dois porta-estandartes do DJing no Porto que já conhecem este palco.
Esse b2b, provavelmente só de vinis nas mãos, deve caminhar por diferentes mundos (muito electro no cardápio é forte possibilidade) e o mesmo deve acontecer com Violet e Photonz (21h), que certamente prometem um set variado e afastado de uma só estética.
Na sexta-feira, dia 12, há apenas dois atos nacionais no Neo Stage: Cardia (18h) e Switchdance (20h). Ambos devem acertar o passo de forma exemplar, mas nesse dia vamos estar especialmente virados para o Anti Stage. Afinal, Brusca (18h) e Jesterr (20h) são dois nomes que têm chamado a particular atenção nos últimos tempos e, como se não bastasse, há Backbone (22h) e Vil (1h), dois DJs cada vez mais indissociáveis quando se fala em raves de techno português.
No Neo Stage, na última noite, a festa arranca às 22h com DJ Legwarmer (22h) no Neo Stage. O membro da No, She Doesn’t promete levar a energia que lhe é característica até a esse grande palco, que recebe depois um live act da dupla 2Jack4U (0h30). Depois da atuação brilhante no Anti Stage em 2019, o casal de Cascais será garantia de máquinas a expelirem acidez que não deixará ninguém parado.
Já no Anti Stage, depois de Tiago Fragateiro e Ruuar abrirem o palco, Lewis Fautzi (7h30) volta a ser um dos responsáveis por servir o pequeno-almoço nesse lado do festival. Desta vez, no entanto, não será o português a fechar a festa, mas sim Daria Kosolova (9h30), por volta da mesma hora de Ricardo Villalobos no Neo Stage.
Por esta edição de Neopop, recorde-se, passam também nomes como Amelie Lens, Zadig, Hessle Audio, Leon Vynehall, Paula Temple, 999999999, Héctor Oaks, Dax J, Adiel, Jeff Mills ou Ricardo Villalobos.
Está aí à porta a primeira edição de Vale Perdido, evento itinerante de cinco dias que conta com nomes como FUJI||||||||||TA, Nihiloxica, Kléo, Luke Vibert e Gabriel Ferrandini & Xavier Paes.
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