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Daniel Duque

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Festival Les Siestes muda-se para o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e revela primeiros nomes

30 Julho, 2024 - 13:03

A edição portuguesa de Les Siestes regressa a Coimbra em setembro e tem nova localização.

A 5ª edição de Les Siestes em Portugal e em Coimbra está confirmada para os dias 13, 14 e 15 de setembro. Sempre com “o mesmo desígnio de explorar a elasticidade das fronteiras da música experimental”, o festival passa a acontecer no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e deu a conhecer os cinco primeiros nomes para este ano. Como habitual, a entrada é gratuita.

Olhando para as confirmações nacionais, vai haver carolf (na fotografia), ligada à lisboeta Living Room e um dos nomes que tem chamado mais a atenção na música ambiente. Em formato trio, os Hidden Horse trazem a psicodelia e fantologia que se escuta em discos como “Incorporeal”, um dos nossos álbuns favoritos de 2023.

B4MBA é outro dos atos alinhados. A sua música é descrita pela organização como dancehall industrial, uma receita que pode também ir a breaks, grime e tanto mais. Com lançamentos em editoras como TraTraTrax, o que só por si revela o que se pode esperar, Bitter Babe cumpre estreia em Portugal nesta edição de Les Siestes. Esta vaga de confirmações é rematada pelo hip-hop experimental dos italianos Talpah & Deepho.

Esta edição portuguesa, recorde-se, é organizada pela Casa das Artes Bissaya Barreto, que se encontra em obras. “A mudança de local é um desafio enorme, que também tem como objetivo chegar a audiências mais alargadas, suscitando a curiosidade e o gosto pela música mais exploratória”, refere a diretora Maria Marques, citada em comunicado.

“Criado em Toulouse, em 2002, o festival Les Siestes pretende levar a jardins nos centros das cidades de todo o mundo, uma programação comprometida com o futuro da música”, pode ler-se no mesmo texto. “Sempre com entrada livre, o festival já passou por metrópoles como Paris, Berlim, Riga, Cairo, Haia, Kyoto, Montreal, Brazzaville, Buenos Aires, Amesterdão, Seul, Leipzig, Milão, Roma, Conacri e, claro, Coimbra.”

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