Purelink, Elena Colombi, Jessica Pratt e as palestinianas Maya Al Khaldi, Sarouna e Dina Mimi são alguns dos destaques do Vale Perdido em 2024.

Lugares inusitados, estreias nacionais, programa eclético. Em 2024, na segunda edição, o Vale Perdido volta a trazer isso e muito mais, novamente em novembro, entre os dias 13 e 16. Os 11 atos confirmados passam por Armazém do Grilo, B.Leza, Centro Ismaili, LISA e até, repare-se, por um ringue de boxe no Cosmos CAC.

O programa está quase completo, mas ainda há uma performance a anunciar para a primeira noite. Essa quarta-feira, 13 de novembro, acontece no Centro Ismaili, “um dos principais pontos religiosos e culturais da comunidade muçulmana em Portugal”, por onde passam as palestinianas Maya Al Haldi, Sarouna e Dina Mimi.

Com o novo álbum “Here in the Pitch”, Jessica Pratt é um dos destaques da organização e do cartaz, numa estreia em formato banda na capital. A norte-americana toca no B.Leza a 14 de novembro, noite que conta também com Leonor Arnaut. Um par de horas depois, na Sala LISA, outra estreia em Portugal: a dos norte-americanos Purelink (na fotografia), reconhecido trio de ambient techno conhecido, por exemplo, pelo disco “Signs”, um dos nossos favoritos do ano passado. XCI acompanha a festa.

“Representantes de funaná Kotxi Pó, no ringue de boxe do Cosmos, género de música e dança que foi criada pela população camponesa da ilha cabo-verdiana de Santiago no período pós-escravatura do final do século XIX”, a Banda Sousa é outro destaque e toca a 15 de novembro no ringue de boxe do Cosmos. Nuno Beats, com o recente “Sai do Coração” na bagagem, é o outro nome confirmado para essa noite.

No sábado, 16 de novembro, entre as 18 e as 2h, o Armazém do Grilo recebe a festa final, com DJ Caring e Meibi como DJs locais e dois convidades internacionais: Elena Colombi, residente na rádio NTS conhecide por gerir a Osàre! Editions e pelas seleções esquisitas (no bom sentido da palavra), e Gamma Intel, neerlandês com lançamentos em selos como brokntoys e Pinkman Records, marcados por sonoridades como breaks e electro.

Citados em comunicado, os programadores Sérgio Hydalgo, Joaquim Quadros e Gustavo Blanco referem que “a primeira edição do Vale Perdido foi construída de uma forma livre e independente, com o propósito de juntar artistas que queríamos ver ao vivo. Ao longo de vários dias, construímos um arco de programação, juntando música diversa, por vezes, de universos aparentemente opostos, em vários espaços de Lisboa.”

“Sentimos que conseguimos, de forma espontânea, chegar a públicos diferentes, permitindo a descoberta musical e a circulação pela cidade. Regressamos agora ao Vale Perdido com o desejo de partilhar música nova, celebrando heróis, desafiando músicos que admiramos para se apresentarem noutros registos e em novos espaços – um centro cultural e religioso muçulmano, um ringue de boxe e um antigo estúdio de artista”, notam ainda.

Os bilhetes podem ser adquiridos aqui. Os diários custam entre 10 e 20€, o passe para todos os dias fica por 40€. Podes ainda aproveitar para recordar o Vale Perdido 2023.

13 de novembro, quarta-feira (às 21h no Centro Ismaili de Lisboa)
Maya Al Khaldi e Sarouna c/ Dina Mimi
Performance a anunciar

14 de novembro, quinta-feira (às 21h no B.Leza)
Jessica Pratt
Leonor Arnaut

14 de novembro, quinta-feira (às 23h na LISA)
Purelink
XCI

15 de novembro, sexta-feira (às 21h no ringue de boxe do Cosmos)
Kotxi Pó c/ Banda Sousa
Nuno Beats

16 de novembro, sábado (às 18h no Armazém do Grilo)
DJ Caring
Elena Colombi
Gamma Intel
Meibi

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