Cada um dos eventos deste projeto junta dois artistas sonoros a um artista gráfico.
É no Maus Hábitos, no Porto, e no Café Concerto do Teatro de Vila Real que o projeto Oscilador Gráfico vai apresentar um total de “12 espetáculos de improvisação digital musical sobre partitura gráfica”.
Nestes eventos, “seis grupos de dois artistas sonoros e um artista gráfico” vão estar responsáveis pelas peças que posteriormente estarão disponíveis num “site para registo sonoro e visual das obras criadas”, segundo o evento oficial.
Esta terça-feira, pelas 20h30, o Maus Hábitos recebe João Sarnadas e Nuno Loureiro a interpretarem a partitura de Avelino Resende. No dia 30, o mesmo espaço volta a ser palco para a única data confirmada até à data, desta feita a cargo dos músicos Miguel Carvalhais e Henrique Fernandes e do designer Serafim Mendes.
Conforme explica a organização, “o projeto Oscilador Gráfico parte da iniciativa de cruzar dois tipos distintos de artes, a música em modo de improvisação sonora e o design gráfico”.
“Para isso”, pode ler-se ainda, “numa primeira fase é lançado o desafio a seis artistas gráficos de criarem uma partitura gráfica, para interpretação de dois músicos, em que estejam representados visualmente conceitos e gestos musicais, como textura, altura, intensidade, tempo e densidade, que serão apresentados num formato visual à sua escolha”, sendo que “estas peças têm de representar três andamentos com a duração total de quinze minutos cada”.
Daí, “são convidados doze músicos com conhecimentos e currículo na área da música experimental/improvisada bem como conhecimento de leitura e interpretação de partituras gráficas e agrupados aos pares.”
Para o evento desta terça-feira, a entrada custa 10€ e pode ser garantida apenas à porta. Com disponibilidade por ordem de chegada, os bilhetes incluem um menu de jantar, cujos produtos, não temam, “têm opção omnívora e vegetariana”.
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