Dust Devices volta a contar com o selo da Mera neste trabalho.

Foi há pouco mais de dois anos que Cláudio Oliveira pôs cá fora o primeiro longa-duração deste pseudónimo, “Interupt”. Agora, também pela portuense Mera, chega até nós “Spine Mirror”, o segundo álbum com assinatura de Dust Devices.

Este é o “culminar de um ano a desenvolver um som mais pesado”, sempre com foco “nas características essenciais” que levaram o músico “a fazer isto em primeiro lugar”. Em publicação nas redes sociais, Dust Devices explicou que a inspiração de “Spine Mirror” veio das “qualidades tonais da música industrial dos anos 80 e 90 e das desafiantes técnicas de composição que se encontram em metal progressivo, IDM e música experimental.”

Apesar das atenções viradas para este álbum, Oliveira lançou outros trabalhos em 2022, ano em que passou também pela estreia do festival Sónar em Lisboa. É o caso da participação numa compilação da Flagelante, com Visible Imprint, ou do split EP que partilhou com Johnfaustus na Zodiak Commune Records, “The Earth Portal”.

Disponível em versão digital e numa edição limitada em digipack, o novo disco do compositor e sound designer portuense pode ser encontrado, pelo menos para já, no Bandcamp. O artwork e design ficaram a cargo de Rui Pedro Almeida e Diogo Oliveira.

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