Álbum de estreia de um nome que já anda por aí a trabalhar há muito tempo.

Já anda a trabalhar nele há algum tempo, mas só agora é que saiu. “Fusão”, editado este mês pela Favela Discos, é o álbum de estreia de Henrique Apolinário a solo e em nome próprio. A viagem dura cerca de uma hora e leva o ouvinte por trilhos experimentais pelos quais se escutam sintetizadores, cordas, vozes e tanto mais.

“Um álbum que criei em 2020 antes de o cataclisma começar, é com muito gosto, alívio, sentido de resolução e gratidão que agora sai para o mundo físico e digital”, escreveu Henrique Apolinário no Instagram. “Foi criado e gravado num espaço com reverb colossal, durante 3 dias. É uma viagem amalgamada de vários universos sonoros importantes para mim, o violino, a voz, a electrónica, percussão. Cada um traz ecos distintos da minha relação física e emocional com o som, quando puxamos por ele!”

A vida de Henrique Apolinário não se fica pela música, embora nesses campos tenha também outros projetos, como é caso de Zancudo Berraco, pseudónimo com que assina atuações ao vivo mais inclinadas para techno e de sintetizador modular nas mãos.

Apolinário também é ator, tem formação em violino e teatro, já colaborou com a Orquestra de Jazz de Matosinhos e esteve por trás da fundações dos coletivos Fenda e Indri, entre outros trabalhos que se encontram no seu currículo.

A mistura ficou a cargo de David Ole e o design de Mariya Nesvyetaylo. A versão física e digital pode ser encontrada através do Bandcamp da Favela Discos:

Fotografia por Catarina Moreira Rodrigues (@limerenceinyou)