É o regresso dos Três Tristes Tigres aos discos de originais, 22 anos depois.

Após o lançamento dos singles Galanteio e À Tona em novembro e janeiro, respetivamente, chegou no passado dia 1 “Mínima Luz”, o primeiro álbum dos Três Tristes Tigres desde “Comum” (1998). A pop volta a unir-se à eletrónica, num mundo de sonoridade alternativa com guitarras, percussão e até harpas, entre tantos outros elementos.

O último lançamento do trio, uma compilação intitulada “Visita de Estudo”, havia sido editado em 2001. Além dessa coletânea e do referido disco “Comum”, os portuenses lançaram outros dois álbuns, “Partes Sensíveis” (1993) e “Guia Espiritual” (1996).

Alexandre Soares (antigo membro dos GNR) e Ana Deus (ex-Ban) nunca deixaram de fazer música juntos. Durante os últimos anos, foi no projeto Osso Vaidoso que o duo focou as atenções, mas, depois de um regresso aos concertos dos Três Tristes Tigres em 2017, voltou a vontade de compor música com esta banda que conta também com a letrista Regina Guimarães.

Ana Deus e Luca Argel escreveram também letras para este “Mínima Luz”, concretamente Surrealina e Purpurina, respetivamente. E além da voz de Deus e das guitarras, sintetizadores, percussão e programação de Alexandre Soares, ao longo deste álbum há também bateria de Fred Ferreira, percussão de Gustavo Costa, baixo de Rui Martelo e harpa de Angélica Salvi.

Gravado no portuense Estúdio Sonoscopia, misturado por Zé Nando Pimenta no Estúdio Meifumado e masterizado por Miguel Marques, “Mínima Luz” está disponível nas habituais plataformas de streaming, incluindo Bandcamp. Já há também versão em CD à venda e o vinil deve chegar no final de maio.

Fotografia por Cris Pinto