O primeiro EP do novo alter-ego do portuense Diogo Tudela tem selo da sua Terror.
“Txinelo na Pitxina” é exatamente aquilo que se espera de um lançamento da Terror: uma fusão entre diversas referências e influências sónicas de todo o mundo. E basta olhar para as tags em que o EP é categorizado no Bandcamp para perceber isso – dancehall, funk, kizomba e reggaeton são algumas das que se leem nessa plataforma.
Não é a primeira vez que o programador e investigador Diogo Tudela funde géneros, mas é a primeira vez que o faz como Serena. Antes disso, e apenas olhando para o catálogo da Terror, nascida no seio do seu coletivo Soopa, lançou como DJ Quebrante, Sistema Som Suave e, também, como Make’Em e Tar Feather, dois dos pseudónimos com que é mais reconhecido no meio.
Esta editora portuense foi fundada pelo próprio Tudela e por Frankão, Jonathan Uliel Saldanha e Luís Kasprzykowki. Em entrevista ao Rimas e Batidas, o segundo explicou como o projeto está “aberto para o mundo, apesar de a génese ser sempre portuense”. “Terror é uma coisa muito específica e direcionada, mas tem um espetro muito alargado”, podendo viajar por sonoridades como as já referidas ou, entre tantas outras, gqom, grime e jungle.
No fundo, é ouvir para crer. “Txinelo na Pitxina” está disponível no Bandcamp, onde podes também encontrar a restante discografia da label portuense.
Deixa um comentário