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À velocidade da luz: DJ Ride edita novo álbum

18 Novembro, 2020 - 10:29

Entre colaborações levadas a cabo na quarentena, o álbum editado pela Dome Of Doom conta com um total de nove faixas marcadas pela fusão de géneros.

A fechar o mês de outubro, DJ Ride lançou “Lightspeed”, “nove faixas e um ciclone de 25 minutos composto por batidas dinâmicas”. Com selo Dome of Doom, a label conta no Bandcamp que cada peça deste puzzle explora uma “multiplicidade de ritmos e fusões de géneros” pelo espectro do hip-hop e da música eletrónica.

Grande parte do projeto foi gravada no seu home studio em Lisboa. Durante os últimos quatro meses, DJ Ride produziu, misturou e masterizou todas as faixas deste longa-duração onde as “frequências do baixo são levadas ao extremo e os padrões da bateria se elevaram a uma vista espectral”. Os synths deslizam para um “reino místico” povoado pela “fusão de múltiplas formas em instâncias singulares”.

A estrada faz-se entre a eletrónica experimental, o hip-hop e o drum’n’bass, com algumas paragens no trap e no halftime, entre várias outras. Do “ambiente e da experimentação meditativa na faixa inicial” à “impetuosidade presente em Bad Bitch“, a montanha-russa mostra-se sinuosa no que toca ao ritmo de “Lightspeed”.

Para a viagem, Ride convidou Stereossauro, Holly, Subp Yao e Not Yes, além de L*o*J, Dead End, HØST e Aagentah. Devido à pandemia do coronavírus, as colaborações foram “conduzidas através de partilhas online de ficheiros” e refletiram-se depois nas gravações. O DJ conta que a “falta de normalidade” culminou numa batalha emocional. A génese de “Lightspeed” nasce de uma dualidade entre “sentimentos de solidão” e “profunda inspiração”.

Ativo há mais de uma década, o português já correu o mundo todo. De Lisboa a Tóquio, Londres, China, Budapeste e Nova Iorque, DJ Ride é um dos grandes nomes das técnicas de scratch no nosso país, tendo já vencido dois IDA World DJ Championships, com Stereossauro no duo Beatbombers. O novo registo “segue um corpo de trabalho que continua a evoluir em torno das estruturas tradicionais da música moderna”.

Além da versão digital, que está disponível desde final de outubro, há também uma edição limitada de 100 cassetes.

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