A banda que une as teclas de Afonso Serro, “aquele baixo!” de André Santos e Simão Lamas e a percussão de Alexandre Moniz lançou o seu primeiro álbum esta segunda-feira.

São sete faixas de apertar o cinto e saltar para a quinta velocidade numa corrida sónica que não esconde onde vai beber. São sete faixas de nu-jazz de fusão com influências de house e hip-hop onde não há travões. À semelhança dum Stinger no GTA 3, carro da máfia yakuza que serviu de inspiração à banda, o grupo sabe combinar os baixos alucinantes gravados por Simão Lamas com momentos de percussão, teclas líquidas e acompanhamentos sintéticos.

O auto-intitulado “pseudo-quarteto” contou ainda com a produção, mistura, gravação, composição, promoção e amor incondicional de Pedro Ferreira, que, segundo a banda, até ajudou a tocar uma das faixas em colaboração espontânea nos estúdios da HAUS, onde o álbum foi gravado. Como referências, o teclista Afonso Serro, que já colaborou com David Bruno na afamada “Atalaia Airlines”, não hesita em mencionar diversos videojogos com uma forte componente de condução, desde GTA 3 a Gran Turismo, como diz em entrevista ao Rimas e Batidas.

Falando de futuros lançamentos, a banda mostra-se ansiosa por trazer mais jazz tunado a quem o procura, adiantando ainda que querem que YAKUZA, apesar de não necessariamente diferente dos seus outros projetos, seja especial. O álbum de estreia está disponível nas plataformas do costume, e podes escutá-lo em baixo e comprá-lo por um valor que aches justo.