É já este domingo, com acesso gratuito.
Domingo é dia de comemorar o 30.º aniversário de “Uno Dos”, álbum de estreia da mítica banda portuense Repórter Estrábico. A iniciativa é da Fonoteca Municipal do Porto (FMP) e promove uma revisita a este disco através do testemunho de Anselmo Canha, baixista da banda, e Paulo Lopes, guitarrista, numa conversa aberta ao público a ter lugar no jardim da FMP, pelas 17h.
Foi em meados da década de 80, na cidade do Porto, que os Repórter Estrábico começaram a pavimentar aquela que seria “uma carreira prolífica, afirmando a sua autodenominada ‘technopop irónica’ através da edição de seis registos”, entre 1991 e 2004, segundo nota enviada às redações. Seguiram-se 10 anos de pausa, até que, em 2017, Luciano Barbosa, Anselmo Canha, Paulo Lopes e Manuel Ribeiro, quatro dos membros da formação original, voltaram aos palcos, editando o single Separa o Lixo, no ano seguinte.
Em 2019, “a morte do líder e vocalista Luciano Barbosa deixou o espaço ‘aberto’, levando a banda à declaração de um futuro incerto”, refere ainda o comunicado. “Não faz sentido perguntar se alguma coisa acabou. Não se seca um dilúvio por decreto”, declarou a banda, acrescentando que “quanto ao Repórter Estrábico, este não se vende. Passa-se”.
A conversa conta com moderação de Armando Sousa, programador da FMP, e tem acesso gratuito. A lotação é limitada pelo que é necessária a reserva de lugar através do email fonoteca@cm-porto.pt, com o máximo de dois bilhetes por pessoa.
Para setembro, prevêem-se sessões de escuta ativa conduzidas por convidados ainda a anunciar que, a partir de um disco da coleção da FMP, “incentivarão a partilha de experiências pessoais e histórias musicais”. Além das atividades presenciais, a FMP também disponibiliza regularmente conteúdos online, à disposição no website.
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