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“Triciclo” regressa a Barcelos com concertos de Mão Morta Redux, Acid Acid e Luís Fernandes

22 Setembro, 2021 - 11:22

Theatro Gil Vicente (TGV), Museu de Olaria e Igreja do Terço, em Barcelos, vão acolher oito concertos entre 25 de setembro e 16 de dezembro.

Graças ao triciclo”, o melhor da música nacional volta a encontrar palco em Barcelos. Na reta final de 2021, o ciclo de concertos itinerante que, desde 2018, percorre vários espaços do centro histórico desta cidade minhota, garante oito atuações. Para ver, ouvir e aplaudir há nomes como B Fachada, Mão Morta Redux e Primeira Dama, sempre às 22h00.

A apresentação da residência artística “Transfigurado” (dia 25 de setembro, no TGV), que juntou dois músicos locais a mais dois artistas de outros pontos do país para refletir sobre o Figurado de Barcelos, assinala o arranque da nova programação da iniciativa. Trata-se de “uma produção artesanal do concelho que se reveste de características únicas, quer nas formas quer nas cores”, segundo o site da organização. Vale destacar “as peças de cariz religioso, festivo, vida quotidiana, o bestiário e, claro, o famoso galo de Barcelos”. A construção “de uma plataforma de pesquisa, de partilha cultural e de produção artística” é o principal objetivo do projeto.

Dia 30 é a vez do Museu de Olaria receber os vários sintetizadores, guitarra e pedais de efeitos, com os quais Acid Acid, em registo one man band, cria “inúmeras camadas melódicas, em temas longos, sem paragens”.

No mês de outubro, o “triciclo” regressa ao Theatro Gil Vicente com dois concertos. Dia 8, Jorge Queijo + Francisco Antão apresentam “Adufes & Pandeiros”, num espetáculo que alia as percussões tradicionais à eletrónica e se espera “intenso, pesado, palpitante e magnético”. Já os Mão Morta Redux (dia 22) vão tocar a banda sonora original que compuseram, a propósito do Film Fest – Festival de Cinema Musicado ao Vivo de Setúbal, para “Rapsódia Satânica”. O filme, realizado em 1915 pelo italiano Nino Oxilia, será exibido em simultâneo. A película conta a história de uma versão feminina de Fausto, baseada em poemas de Fausto Maria Martini, que é seduzida por Mefisto para enganar a morte, mantendo-se eternamente jovem.

A Igreja do Terço, um edifício do século XVIII, recebe a música eletrónica de Luís Fernandes no dia 5 de novembro. “A eletrónica em tempo real, em diálogo com dimensões acústicas, arquiteturais e temáticas, será a base para um conjunto de performances site specific, nas quais Fernandes tecerá composições particulares no momento, percorrendo uma linha ténue entre a possibilidade do erro e o deslumbramento da descoberta”, adianta a organização.

B Fachada (dia 20 de novembro, no TGV) volta a integrar o cartaz do “triciclo”, desta vez para apresentar “Rapazes e Raposas”. No álbum de 2020, “reconhece-se um artista sem rédeas, com uma linguagem em constante mutação que não esquece a música tradicional”.

Primeira Dama (dia 7 de Dezembro) e Solar Corona Elektrische Maschine (dia 16 de Dezembro) fecham o ciclo com concertos no Theatro Gil Vicente. O primeiro vai apresentar “Superstar Desilusão”, um álbum com um aguçado sentido pop, que evidencia “o crescimento e autorreflexão crítica” do músico de 23 anos. Já o grupo barcelense leva a palco o espetáculo-instalação “Lava”, que explora a repetição e a imprevisibilidade por meio de “improvisação alçada em instrumentos eletrónicos, digitais e analógicos”.

Dos oito concertos, apenas “Transfigurado” é de entrada livre. Interessado? Efetua reserva – três por espetador – junto do TGV, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h00, através do e-mail (tgv@cm-barcelos.pt) ou por telefone (25 380 9694). As outras atuações têm um custo que varia entre os 3€ e os 8€. Os bilhetes estão disponíveis aqui.

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