A nova obra de Carincur passa pelo lisboeta Mono este fim-de-semana.
É esta sexta-feira 8 e sábado 9 que o Mono, em Lisboa, recebe a apresentação de “Echos from a Liquid Memory”. Mais do que uma peça transdisciplinar, esta obra de Carincur está também prestes a ganhar vida sob a forma de disco, a ser editado no próximo dia 10 pela ZABRA.
Como se pode ler em comunicado, esta “é uma peça transdisciplinar que cruza a performance, concerto e instalação audiovisual, explorando simultaneamente artes visuais, sonoras e digitais. Aqui, a composição musical e visual é levada ao limite das suas possibilidades, através da manipulação e processamento digital de sons e imagens submersos e propagados através da água.”
Numa dualidade feita através de “interações de matéria orgânica e não-orgânica” ou da “realidade física e digital”, por aqui cria-se “um novo universo”, “um novo ecossistema”, “uma narrativa abstrata”. Afinal, esta é uma obra que “incide sobre a desfragmentação da memória, do espaço, do tempo, e consequentemente, reflete a memória volátil da existência do ser humano”.
Mas, afinal, como é que Carincur cria tudo isto? Nada mais nada menos do que um instrumento único, construído através da “combinação de tanque em acrílico com hidrofones”, que permite a “exploração de sons subaquáticos”. “O resultado é uma experiência imersiva onde a água remete para a liquidez da memória e, consequentemente, da identidade”, refere ainda o comunicado.
Inês Cardoso, ou Carincur, que no seu currículo tem trabalhos como “Reminiscência” ou “Sorry If I Make Love With Sound”, é uma artista e performer que para esta nova criação conta com o apoio do habitual colaborador João Pedro Fonseca na instalação audiovisual, no desenho de luz e no vídeo e fotografia.
Os bilhetes para o espetáculo rondam os 10€ e podem ser adquiridos aqui.
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